Imagem da Internet Os envelopes brancos contendo 20 notas de 500 euros cada um foram deixados, por exemplo, atrás de livros de hinos religiosos em uma igreja
Um doador anônimo vem deixando envelopes com dinheiro em hospitais, igrejas e outros locais estratégicos em uma pequena cidade alemã. Os envelopes brancos contendo 20 notas de 500 euros cada um foram deixados, por exemplo, atrás de livros de hinos religiosos em uma igreja da cidade Braunschweig, na região central da Alemanha.
Em outras ocasiões, a doação foi colocada embaixo de um tapete na entrada de um hospital ou na recepção do jornal local. Até agora, ninguém conseguiu ver o rosto do benfeitor misterioso. E não se fala noutra coisa em Braunschweig, palco de acontecimentos que lembram contos de fadas.
O doador, a doadora ou possivelmente os doadores misteriosos já deixaram pelo menos 190 mil euros em pontos inusitados da cidade. Na semana passada, uma enfermeira de um lar para doentes terminais em Braunschweig encontrou um dos envelopes sob o tapete na entrada do prédio.
Um dos aspectos intrigantes do caso é justamente o fato de que, ao deixar o dinheiro em um lugar como esse, o doador não tem como garantir que o envelope não caia nas mãos de pessoas menos escrupulosas. A maneira mais segura de fazer o dinheiro chegar ao hospital seria, com certeza, colocar o envelope na caixa de correspondências na frente do prédio.
Mas quem sabe parte do que motiva o benfeitor misterioso nesses atos de altruísmo não seja justamente a incerteza em relação ao resultado final e o frisson associado à própria operação de entrega do envelope?
TEORIAS
As doações tendem a ser acompanhadas por uma notícia recortada do jornal da cidade, o 'Braunschweiger Zeitung'. Em um dos casos, a notícia se referia a um menino que tinha ficado paralisado após um acidente quando nadava. O nome do menino foi sublinhado no recorte.
Sabe-se, portanto, que o doador lê o jornal local. E é só. A teoria favorita dos moradores é de que o doador não tem família ou rompeu com os familiares.
Outra teoria é de que se trataria de um Robin Hood contemporâneo, redistribuindo a riqueza entre os mais pobres. Esta é a opinião de Michael Knobel, gerente do lar para doentes terminais Am Hohen Tore, em Braunschweig.
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