O Tribunal do Júri de Várzea Grande condenou, nesta quarta-feira (22), João Carlos Campos Júnior (“Raposo”) e Jeferson Avalo (“Zoinho”), ambos integrantes de uma facção criminosa, pelos crimes denunciados pelo Ministério Público. Cada um dos réus recebeu pena de 39 anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado.
O julgamento envolveu acusações de homicídio qualificado contra Enderson Júlio da Silva Leite, além de tentativas de homicídio qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e participação em organização criminosa armada.
Outro acusado, Douglas Xavier da Silva Campos, já havia sido julgado anteriormente, em novembro de 2022, e condenado a 62 anos de prisão pelos mesmos crimes. O processo contra um quarto denunciado, Flávio Rodrigues Carneiro, foi extinto após seu falecimento durante o curso da ação penal.
O Ministério Público sustentou que os réus atuaram em conjunto na prática dos crimes, de forma brutal e organizada. Após o julgamento, o promotor de Justiça responsável destacou a importância da atuação dos jurados no combate à criminalidade.
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“Os jurados exerceram, com coragem e consciência, sua função constitucional de dizer a justiça em nome do povo. Ao rejeitarem o ‘Estado de Barbárie’ protagonizado pelas facções criminosas, reafirmaram o compromisso da comunidade varzeagrandense com as leis, as vítimas e a defesa intransigente da vida humana”, afirmou.
A decisão representa mais um avanço na responsabilização de integrantes de facções que atuam na região metropolitana de Cuiabá, reforçando o papel do Tribunal do Júri como instrumento de proteção da vida e enfrentamento à violência organizada.
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