O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) prestará depoimento nesta terça-feira (5) sobre as acusações de apropriação de dinheiro público, crimes de lavagem de dinheiro, peculato e destruição de documento público. Os supostos crimes teriam ocorrido enquanto Silval ainda era deputado na Assembleia Legislativa.
Alan Cosme/Hipernoticias
Barbosa deverá ser escoltado do Centro de Custódia da Capital (5), onde está preso desde o dia 17 de setembro do ano passado, até o Fórum da capital, onde será ouvido pela juíza Selma Rosane de Arruda, da Sétima Vara Criminal, a partir das 13h30.
Proposta em 2007, a ação estava tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma vez que Silval e o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Humberto Bosaipo figuravam entre os denunciados e possuíam foro privilegiado. O Ministério Público Federal (MPF) chegou a denunciar ainda o ex-deputado José Geraldo Riva.
Inicialmente as investigações do MPE se restringiam a servidores da Casa de Leis, suspeitos de fraudar licitações com a emissão de notas falsas para justificar despesas inexistentes e viabilizar o recebimento de cheques da Assembleia Legislativa.
O processo retornou à Justiça estadual em 2015, quando Silval deixou de ser governador e perdeu o foro privilegiado.
Conforme a denúncia, os crimes de peculato e lavagem de dinheiro praticados no esquema teriam ocorrido entre 1999 e 2003. A acusação contra Bosaipo foi rejeitada, uma vez que os crimes teriam prescritos. No caso de Silval somente as acusações de organização criminosa e desrespeito à determinação judicial de suspensão de suas funções foram arquivadas.
O ex-governador está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) desde setembro de 2015 por conta da Operação Sodoma, que desnudou esquemas de corrupção com incentivos fiscais no estado e cobrança de propina a empresários, como condição para manter contratos com o Executivo.
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El Cid 04/07/2016
Não sei bem,mas acho que se somarem todos os crimes cometidos por esse ex-governador e sua turma, sua condenação passará de um século de pena a cumprir.
1 comentários