O proprietário da Verde Transportes e alvo da terceira fase da Operação Rota Final, Eder Pinheiro, ainda continua foragido da Justiça. Ele teve o pedido de prisão preventiva determinado pelo desembargador do Tribunal de Justiça (TJMT), Marcos Henrique Machado.
A operação foi deflagrada na sexta-feira (14) por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
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O advogado do empresário, Ricardo Monteiro, informou ao Hipernotícias que ainda não conseguiu os documentos da operação e que Eder deverá se apresentar assim que a defesa tiver acesso aos autos.
De acordo com o Gaeco, Eder seria o líder de uma organização criminosa que supostamente teria cometido crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraudes em licitação.
Os supostos crimes teriam ocorrido no setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager).
Na sexta-feira (14), Ricardo Monteiro disse que durante o cumprimento do mandado de prisão, Eder estava viajando e que logo se apresentaria. Entretanto, o empresário não se entregou à Justiça.
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Outras participações
Além de Eder, foram alvos da ação o deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), o ex-deputado Pedro Satélite, uma assessora parlamentar e Júlio César Sales, representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (Setromat).
Este último deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica e está proibido de se ausentar de Mato Grosso, frequentar alguns órgãos públicos e manter contato com outros investigados.
Há também uma ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões de reais, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves (aviões), vários veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes.
A investigação, iniciada na Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT), ao Gaeco em meados de 2019, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do Naco Criminal.
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