O pistoleiro Antônio Gomes da Silva revelou que foi pressionado para executar o advogado Roberto Zampieri no início de dezembro de 2023. Ele alegou à polícia que avisou o intermediador do crime, Etevaldo Caçadini, de que precisava de mais tempo para não deixar indícios que pudessem levá-los à prisão. Contudo, diante da pressão dos contratantes, executou o advogado a tiros no dia 5 de dezembro, oportunidade em que Zampieri estava sem seus seguranças e sem seu carro blindado. As novas informações vieram à tona nesta sexta-feira (19) no âmbito da decisão que prorrogou a prisão temporária do pistoleiro.
“… Questionado o porquê ter executado o serviço daque forma (deixando tantos indícios) já que estava aguardando o melhor momento, informou que foi a chance que teve pois naquele dia a vítima não estava com o carro blindado e estava sem os seguranças e como estava sendo pressionado pelo intermediário par aque executasse o serviço o mais rápido possível, achou por bem fazer naquele momento", diz trecho do depoimento anexado à decisão.
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Considerando a confissão e a complexidade das investigações, o juiz João Bosco Soares da Silva entendeu preenchidos os requisitos para a prorrogação da prisão de Antônio.
Já com relação a Maria Angélica, que foi colocada em liberdade, decisão pontuou divergências no depoimento de Antônio que, em alguns momentos, apontou como mandante do crime uma mulher que 'perderia suas terras' e, em outras ocasiões, um 'homem com sotaque italiano'. A defesa também frisou que a investigada entregou voluntariamente à Autoridade Policial, o seu aparelho telefônico com a respectiva senha, as armas e o seu passaporte, além de outros documentos.
"Nessa toada, a prima facie, constato que não há elementos concretos aptos a ensejar a Prorrogação da Prisão Temporária da representada MARIA ANGÉLICA CAIXETA GONTIJO, bem como não terem sido preenchidos todos os requisitos impostos pelo Supremo Tribunal Federal – STF, desta feita, à imposição de Medidas Cautelares Diversas são suficientes para se alcançar os meios necessários, com o fito de dar o bom andamento na pertinente e indispensável investigação", ponderou o magistrado.
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