O juiz Maurício Alexandre Ribeiro, da 3ª Vara de Colíder, (636 kmde Cuiabá), determinou que o réu José Edson de Santana, acusado de matar e ocultar o cadáver do enteado Davi Heitor Prates, de cinco anos, seja julgado pelo júri popular. Investigações apontam que o criminoso tinha como plano deixar a mãe da vítima fragilizada, para que ambos pudessem voltar a ficar juntos.
Ao proferir a decisão, o magistrado ainda destacou a recusa em conceder liberdade provisória ao acusado. José Edson foi denunciado pelo Ministério Público no dia 20 de março deste ano, por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Conforme investigações, o crime aconteceu na tarde do dia 3 de março. À época, o denunciado atraiu a criança para um 'passeio'. Como conhecia o ex-namorado da mãe, o menino subiu na garupa da motocicleta com o algoz e foi levado para um lugar distante, onde foi asfixiado até a morte.
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Câmeras de segurança registraram o momento em que José Edson levou o menino. Durante as investigações, a mãe de Davi identificou o ex-namorado como o condutor da motocicleta. Ele foi abordado pela polícia dentro de casa e confessou o crime.
O corpo do menino foi encontrado quatro dias depois do homicídio em uma mata na MT-320, próximo a uma pista de motocross, a cerca de 27 quilômetros de onde o criminoso alegou ter deixado o cadáver.
De acordo com as investigações, o criminoso tinha um plano de deixar a mãe da vítima fragilizada, para que ambos pudessem ficar juntos e ir embora para o estado de Pernambuco.
Na denúncia, sete pessoas foram arroladas como testemunhas.
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