A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT) afirmou que está monitorando os desdobramentos das prisões dos quatro advogados no bojo da Operação Gravatas. Roberto Luís de Oliveira, Jessica Daiane Maristica, Tallis de Lara Evangelista e Hingrity Borges Mingotti foram presos na terça-feira (12) sob a acusação de favorecer membros de uma facção criminosa predominante no estado. Segundo a ordem, por enquanto, não há nenhum processo no Tribunal de Ética e Disciplina (TED) contra os suspeitos.
De acordo com as investigações, os advogados supostamente representavam o 'braço jurídico' da organização criminosa, com uma divisão de tarefas para obter vantagens financeiras e legais por meio de atividades ilícitas, como tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de dinheiro.
Além disso, os advogados são acusados de facilitar a prática de crimes, incluindo tortura, ao fornecer informações sobre operações policiais em andamento, auxiliar na identificação de vítimas e intermediar a comunicação entre líderes presos e outros membros soltos da organização.
Dos quatro, apenas a advogada Jessica Daiane Marostica teve a prisão convertida em prisão domiciliar sob medidas cautelares. Os outros três seguem presos.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA
A OAB-MT está acompanhando o caso, através do Tribunal de Defesa das Prerrogativas, para garantir as prerrogativas, e, posteriormente, será analisado pelo Tribunal de Ética e Disciplina (TED) para verificar se houve falta de ética.
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