O promotor de Justiça Mauro Zaque, por meio da 11ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital, instaurou um inquérito civil para investigar supostos atos de improbidade administrativa e dano ao erário que teriam sido cometidos pelas empresas Intergraf EGP da Silva ME, Uni Soluções em TI e Sal Locadora de Veículos LTDA.
Marcos Lopes/HiperNotícias
A suspeita, segundo a portaria do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), é de que os estabelecimentos estariam envolvidos no “esquema” de desvio de dinheiro público, por meio de contratos simulados para garantir o pagamento de propina mensal, o chamado mensalinho, aos deputados estaduais no período de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2015.
As investigações foram abertas com base nos depoimentos do ex-presidente da Assembleia Legislativa José Geraldo Riva (sem partida) durante acordo de delação premiada com o Ministério Público do Estado.
No documento assinado na sexta-feira (9), o promotor pede para que se oficie-se o presidente da ALMT, Eduardo Botelho (DEM), via Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), e solicite, no prazo de 15 dias úteis, o encaminhamento dos contratos celebrados com as empresas.
O promotor também solicita que sejam encaminhados os respectivos aditivos, prorrogações, processo de liquidações das despesas correspondentes, contendo nota fiscal (material ou serviço), atestados de recebimento ou equivalente, com a identificação do servidor responsável, empenhos e pagamentos, com as notas de ordens bancárias e cheques. Além disso, bem como demais documentos relativos ao objeto do presente, que entender pertinentes.
Outras empresas
Além das três empresas citadas, Zaque também instaurou um procedimento para investigar as empresas Astra Informática Ltda e Empresa Gráfica e Editora Centro Oeste Ltda. Elas também foram delatadas por Riva.
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Delação de Riva
Conforme Riva, entre os anos de 1995 a 1998, o líder do Governo e deputados de base recebiam mensalmente R$ 15 mil mensais. A partir de 1998 a 2002, o ex-parlamentar pagava aos colegas a quantia de R$ 20 a R$ 25 mil mensalmente. O ex-presidente da Assembleia gastou com “mensalinhos” aproximadamente R$ 175 milhões.
Na colaboração, Riva destaca que pode demonstrar os pagamentos, por meio de comprovantes bancários e notas promissórias, o efetivo pagamento da propina, bem como a participação dos parlamentares no esquema de desvio de recursos da Assembleia.
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ELIAS ABRÃO NASSARDEN JUNIOR 13/10/2020
OS Jornais tbm poderiam acessar os ANEXOS da delação onde fala das papelarias falar o nome delas e seus respectivos proprietário .... as minhas que sou proprietário Elias abrao N. Júnior réu confesso da Operação IMPERADOR .. os jornais já reportaram.... nos meu depoimentos citei nome das empresas e o cabeças do organograma na distribuição dos lotes Será que vai ficar ileso . , como os jornais reportam q são mais de 20 anos de corrupção ok... eu particilei de 2004 a 2009 .estou pagando pelos meus erros a cada dia venho redimindo .... o sistema e vergonhoso ... espero ver o macaco velho em corrupção ser penalizado... o cabeça da distribuição dos lotes de papelaria ...O bom samaritano proprietário de papelaria em CUIABÁ e várzea Grande ... vamos agurdar e ver o desenrolar .
1 comentários