A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou, por unanimidade, o recurso apresentado pelo empresário cuiabano Arthur Filipovitch pela tentativa de assassinato de seu cunhado, Rodrigo Bueno Coutinho Muller. Com a decisão, publicada no Diário Oficial do estado catarinense no início de outubro, fica mantido seu julgamento pelo Tribunal do Júri.
Em junho, Filipovitch foi absolvido da acusação de homicídio contra Ricardo Beppler. Na época, o juiz Monani Menine Pereira, da Vara do Tribunal do Júri de Florianópolis, explicou que a absolvição desse crime não o isentava de responder pela tentativa de homicídio contra o cunhado.
O crime ocorreu no dia 6 der janeiro de janeiro de 2025 em Florianópolis. Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Filipovitch teria matado Ricardo e tentado matar Rodrigo a facadas. Os dois teriam ido a sua cada para cobrar dívidas de aluguel quando houve luta corporal quando aconteceu o assassinato. Para o MP, Arthur já havia ameaçado a própria família dias antes do crime, ignorando pedidos para deixar o loca, onde morava de favor.
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Segundo os autos, o réu teria esfaqueado Ricardo até a morte e, em seguida, atacado o próprio cunhado, que sobreviveu após ser ferido no abdômen após uma discussão por uma suposta dívida financeira. Testemunhas e familiares, incluindo a irmã do acusado, Kaya Filipovitch Ferreira, esposa de Rodrigo, afirmaram temer o réu e pediram medidas protetivas de urgência.
Filipovitch tem antecedentes criminais em Mato Grosso e São Paulo por estelionato, furto, ameaça, desacato e resistência. Em 2023, ele chegou a ser preso pela Polícia Federal ao tentar emitir seu passaporte.
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