O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais, revogou a prisão de quatro dos 43 investigados no âmbito da Operação Doce Amargo. Por outro lado, outros quatro alvos da ação policial tiveram os pedidos de relaxamento da preventiva negados pelo magistrado. A Operação Doce Amargo foi deflagrada no dia 5 de março para desestruturar o tráfico de drogas sintéticas em Cuiabá.
Foram beneficiados com a decisão André Eduardo de Andrade e Silva, o assessor jurídico do Tribunal de Justiça (TJMT), Rodrigo Moreira de Figueiredo, Gianlucca Augusto Faria e Kemilly Karisia Soares Magalhães.
No caso de Gianlucca e Rodrigo pesou favoravelmente a eles o fato de que os policiais não encontraram, no momento do cumprimento dos mandados, entorpecentes. Com Kemilly a polícia chegou a encontrar porções de drogas, mas em quantidades desconsideráveis.
Já André Eduardo de Andrade Silva está acometido com câncer gástrico em estado avançado, situação de grave debilidade que justifica a conversão da prisão preventiva em domiciliar.
Em contrapartida, o grupo terá que cumprir outras medidas cautelares como proibição de se ausentar de Cuiabá, de fazer contato com outros investigados e obrigação de comparecer aos atos processuais.
André ainda terá que fazer o uso de tornozeleira eletrônica, conforme a determinação do juiz.
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