O juiz Tulio Duailibi Alves Souza, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, reanalisou a pena da menor acusada de matar a adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, e determinou que ela permanece internada no no Centro de Ressocialização Menina Moça em Cuiabá, anexo ao Pomeri.
A menor foi internada no Socioeducativo no dia 19 de janeiro, após decisão da juíza da 2ª Vara Especializada da Infância e da Juventude, Cristiane Padim da Silva. Semestralmente, a pena passa por uma reavaliação da Justiça de forma automática.
Frieza
À época da decisão, a magistrada disse que o ato infracional análogo ao homicídio doloso protagonizado pela adolescente "estampou frieza, hostilidade, desamor e desumanidade".
Desde a decisão, a defesa da assassina tenta reverter a apreensão dela.A defesa já impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Superior Tribunal Federal (STF) mas os recursos foram negados.
Relembre o caso
Isabele Guimarães foi assassinada na noite do dia 12 de julho de 2020 no banheiro do quarto da amiga, no condomínio de luxo Alphaville. A arma foi levada à residência pelo namorado da atiradora e estaria sob responsabilidade do pai da jovem.
O caso mobilizou Cuiabá e gerou diversas manifestações pedindo justiça por Isabele. Desde a noite do crime, no entanto, a família sustenta que o disparo teria sido acidental e busca a liberdade da adolescente. Segundo a versão da atiradora, a arma teria escorregado da sua mão.
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