O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal, negou pedido de habeas corpus de Wellington de Moura Sanches, apontado como líder de uma organização criminosa que atuava no roubo de veículos. Quebra de sigilo bancário do acusado apontou para uma movimentação de R$ 2,6 milhões em um período de sete meses.
Na decisão, publicada no último dia 24, o magistrado afastou a tese da defesa de que há excesso de prazo quanto à prisão preventiva. O mesmo pedido havia sido negado menos de um mês antes.
A defesa também tentava desacreditar as declarações de um delator, que apontou Wellington de Moura Sanches como líder da organização e, depois, retificou as informações. O juiz, contudo, considerou que ainda não é possível aferir se a mudança se deu por temor a represálias.
E, ainda, além de narrar que o acusado foi apontado como líder da organização criminosa, o magistrado pontuou a complexidade das investigações, que conta com diversos réus e suas respectivas defesas, sendo que um deles foi localizado, e preso, apenas nesta semana.
"Ainda que inúmeros os réus, o feito tramita de forma razoável, não havendo falar em mora desproporcional", defendeu.
Ao todo, 26 pessoas são investigadas por integrar o esquema. Além da movimentação bancária de R$ 2,6 milhões no período de maio a novembro de 2020, as diligências apontaram para movimentação de R$ 2,9 milhões no período de janeiro de 2018 e setembro de 2019.
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