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Justiça Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 09:35 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 09h:35 - A | A

BMW, RAM E CAMARO

Juiz mantém carrões do CV com Polícia, mas autoriza venda de relógios apreendidos na Operação Ragnatela

Decisão da 7ª Vara Criminal de Cuiabá negou pedido do MPMT para leiloar veículos e imóveis ligados à lavagem de dinheiro do Comando Vermelho

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) para revogar o uso de veículos apreendidos pela Polícia Civil e permitir o leilão antecipado. A decisão, desta terça-feira (11), envolve também imóveis e relógios sequestrados durante a Operação Ragnatela, que investigou a lavagem de dinheiro do Comando Vermelho (CV) em Mato Grosso por meio de shows em casas noturnas em Cuiabá.

O magistrado entendeu que o uso dos veículos pelas forças de segurança “serve diretamente ao interesse público”, pois conserva o valor dos bens e reforça a infraestrutura das instituições. O Ministério Público havia solicitado a alienação antecipada dos automóveis para evitar depreciação, mas o juiz manteve o acautelamento, ou seja, a guarda temporária dos veículos pela Polícia ou órgãos estatais.

Entre os carros acautelados estão modelos como BMW/X1, Dodge Ram 2500 Laramie, Chevrolet S10, Camaro 2SS, Ford Ecosport e Onix 2024.

“Este Juízo tem prestigiado o acautelamento de veículos às forças policiais em detrimento da alienação antecipada antes do trânsito em julgado da sentença final, padrão que se manterá, inclusive, neste processo – ao menos até que o órgão depositário demonstre desinteresse na manutenção do acautelamento”, destacou Bezerra.

Por outro lado, o juiz determinou a venda antecipada de três bens custodiados: um Hyundai HB20 Sedan, um relógio Tissot Seastar e um relógio Bulova Curv 98A206, ambos autênticos. O valor arrecadado ficará depositado à disposição da Justiça.

O juiz também determinou a expedição de ofícios a cartórios de registro de imóveis para envio das matrículas atualizadas de oito propriedades ligadas aos investigados, localizadas em Cuiabá, Várzea Grande e Santo Antônio do Leverger (34 km de Cuiabá). Entre elas, estão apartamentos em condomínios de alto padrão, como o Iguatemi Residence e o Città Dei Fiori, além de chácaras situadas às margens da MT-361.

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