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Justiça Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 08:35 - A | A

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2025, 08h:35 - A | A

SEM ESCOLA

MPF investiga falta de acesso à educação de crianças de aldeia indígena

Inquérito apura denúncias de que 22 crianças da Aldeia Água Suja, do povo Paresi, estariam fora da escola por falta de estrutura adequada

ANDRÉ ALVES
Da Redação

A procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, do Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Inquérito Civil para apurar a situação escolar de 22 crianças da Aldeia Indígena Água Suja, habitada pelo povo Paresi, em Tangará da Serra (242 km de Cuiabá). A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (13).

A medida foi adotada após o encerramento de um procedimento preparatório que apurava denúncias de que as crianças estariam fora da escola por falta de estrutura física adequada na comunidade.

Durante a apuração preliminar, o MPF solicitou informações à Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) e à Prefeitura de Tangará da Serra sobre o andamento do Programa Mais MT Muxirum e sobre a licitação, prevista para maio de 2025, destinada à construção de uma estrutura pré-moldada para atender à aldeia. O órgão também requisitou à Funai apoio para contato com o cacique Ferreirinha, a fim de obter dados sobre o abastecimento de medicamentos, o atendimento de saúde pelo DSEI/Cuiabá e o funcionamento da educação escolar indígena.

Entretanto, segundo o MPF, nenhuma resposta foi encaminhada pela Prefeitura e pela Seduc-MT, e o cacique não informou sobre as condições de saúde e educação da comunidade. Diante da falta de retorno e do esgotamento do prazo do procedimento preparatório, o Ministério Público decidiu converter o processo em inquérito civil.

A investigação irá verificar se há ausência de estrutura escolar, além de garantir o direito à educação das crianças indígenas da Aldeia Água Suja.

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