O juiz de direito Geraldo Fernandes Fidelis Neto determinou a transferência imediata do ex-policial militar Almir dos Reis, acusado de matar a advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, em Cuiabá, para o presídio especial de Chapada do Guimarães (72 km da Capital). Ao preferir a decisão nesta segunda-feira (28), o magistrado enfatizou que a unidade é “o único local onde o Estado, dentro da legalidade, poderá salvaguardar sua integridade física e psicológica”.
Atualmente, o criminoso se encontra preso na Penintenciária Central do Estado (PCE).
“Pelo exposto, determino a IMEDIATA TRANSFERÊNCIA do preso provisório Almir Monteiro dos Reis, PARA A PRISÃO COMUM (E NÃO QUARTEL OU ALGUMA PRISÃO ESPECIAL), SEM NENHUM TRATAMENTO DIFERENCIADO, NA CADEIA PÚBLICA DE CHAPADA DOS GUIMARÃES, o único local onde o Estado, dentro da legalidade, que poderá salvaguardar sua integridade física e psicológica, a fim de que responda o processo e, havendo condenação, permaneça preso durante a pena, sujeitando-o às mesmas regras e sistema de disciplina dos presos comuns, que ele, desde já, enquanto
provisório, o é. Oficie-se, com urgência, a SAAP”, diz trecho do documento.
O CRIME
Almir dos Reis é acusado de matar Cristiane Castrillon na casa dele, em Cuiabá, no dia 13 de agosto. Segundo a Polícia Civil, a advogada foi espancada, violentada e asfixiada. Depois, seu corpo foi deixado no Parque das Águas, dentro do carro que pertencia a ela.
Registros do aparelho telefônico da advogada permitiram que os policiais chegassem até Almir logo na sequência. Na casa dele e no carro de Cristiane foram encontrados diversos vestígios de sangue.
“NÃO APARENTOU TER PROBLEMAS MENTAIS”
O delegado da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), Marcel de Oliveira, responsável pelo inquérito que investiga o caso afirmou que, de acordo com a polícia, Almir “demonstrou total capacidade mental para praticar o crime”.
A ‘observação’ da polícia foi feita após a defesa do suspeito alegar que o mesmo sofria de problemas mentais.
“Laudo dizendo que ele estava apto, tanto suas capacidades físicas, tanto mentais. Consequentemente, ele tirou sua carteira para trabalhar de motorista de táxi e aplicativo. Então, é um padrão dessas pessoas que cometem feminicídio alegar diabetes, problemas psiquiátricos, traumas de infância... muito pelo contrário. Na hora que a gente prendeu ele, se mostrou uma pessoa com muita capacidade mental para conversar e dizer tudo o que estava conversando ali”, destacou o delegado.
Recentemente, Fidelis também determinou que o suspeito seja submetido a uma nova avalição psiquiátrica, após sua audiência de custódia.
LEIA MAIS: Polícia diz que ex-policial acusado de matar advogada não aparentou ter problemas mentais
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Janete 28/08/2023
Ele esra adorando esses passeios entre Cuiabá e Chapada. Seria vômito se bao fosse hilarico. Mas que já deu nojo esse caso. Ah! Isso já deu
1 comentários