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Justiça Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 16:18 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Junho de 2024, 16h:18 - A | A

APADRINHADO DE VEREADOR

Investigado na Ragatela movimentou R$ 27,2 mi em 4 anos; shows do CV giraram quase R$ 80 mi

Em 2018, Rodrigo Leal somou R$ 265,6 mil em movimentações bancárias. Quatro anos depois, em 2022, o montante saltou para R$ 14,2 milhões, aumento de mais de 5.000%

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

A movimentação bancária do ex-chefe do Cerimonial da Câmara de Cuiabá, Rodrigo de Souza Leal, aumentou mais de 5.000% em quatro anos, segundo aponta decisão que autorizou a 'Operação Ragnatela', deflagrada nesta quarta-feira (5), em Cuiabá. Ação mira núcleo do Comando Vermelho que utilizava casas noturnas para lavar dinheiro do tráfico. Ao todo, o grupo girou quase R$ 80 milhões. 

Conforme o documento, entre 2018 e 2022, Rodrigo de Souza Leal - apadrinhado político do vereador Paulo Henrique, também alvo da operação - movimentou R$ 27,2 milhões. Em 2018, foram R$ 265,6 mil. Quatro anos depois, em 2022, o montante saltou para R$ 14,2 milhões. O servidor público também aparece como dono do Strick Pub, aberto em 2020, cuja movimentação atingiu R$ 17 milhões até 2022.

Segundo as investigações, Rodrigo era responsável por organizar os shows financiados com o dinheiro do CV e tinha poderes sobre o Dallas Bar e Eventos. Além disso, o Strick Pub era utilizado como empresa 'de fachada' para dissimular o dinheiro obtido com o crime.

O estabelecimento foi adquirido pelo chefe da 'arrecadação' do CV em Cuiabá e Várzea Grande, Joadir Alves Gonçalves, vulgo ‘Jogador’, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie. Depois, o bar foi transferido para o nome de Willian Aparecido da Costa Pereira, o ‘Gordão’, também faccionado do CV. 

Os principais envolvidos no esquema, dentre pessoas físicas e jurídicas, movimentaram quase R$ 80 milhões entre os anos de 2018 e 2022. Além das movimentações bancárias de Rodrigo e do Strick Pub, que somam R$ 44,2 milhões, foram elencadas também as movimentações de William 'Gordão' (R$ 1,5 milhão); Dallas Bar (R$ 13,5 milhões); Lava Car e Complexo Beira-Rio (R$ 10,7 milhões); Kamilla Beretta Bertoni (R$ 3 milhões); Dom Carmindo Lava Jato e Conveniência (R$ 6 milhões). 

LEIA MAIS: Produtoras investigadas por lavagem de dinheiro do CV promoveram show de MC preso por apologia em MT 

Na decisão judicial que autorizou a operação, o juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), autorizou o bloqueio de R$ 5 milhões nas contas bancárias do Dallas Bar, Dom Carmindo Lava Jato, Strick Pub, W.A da Costa Pereira, CT Mangueira, Kamilla Bertoni, Rodrigo Leal, William Aparecido e Ariani Lima. 

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