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Justiça Terça-feira, 26 de Julho de 2011, 18:33 - A | A

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Terça-feira, 26 de Julho de 2011, 18h:33 - A | A

BARBÁRIE

Envolvidos em 'chacina de Matupá' serão levados a julgamento

Dezoito pessoas são acusadas de cometerem uma dos maiores atods de barbaridade em MT

DA REDAÇÃO

Arquivo

O Tribunal do Júri de Matupá (710 km de Cuiabá) vai levar a julgamento 18 pessoas envolvidas numa chacina cometida contra três assaltantes. O trio, depois de se render à Polícia Militar, foi queimado vivo em praça pública. O linchamento ocorreu em 22 de novembro de 1990. Sete policiais militares sentarão no banco dos réus.

O juiz da comarca de Matupá, Thiago Souza Nogueira de Abreu, dividiu o julgamento em quatro sessões, que acontecem de 4 a 24 de outubro deste ano. Desde a data do crime a Justiça tenta levar os envolvidos a julgamento, mas uma série de manobras da defesa impediu a realização do Tribunal do Júri.

Entre os arrolados para julgamento está um coronel da PM, hoje aposentado, Edyr Bispo. Na época da chacina ele era capitão e comandava destacamento em Alta Floresta. Segundo consta no processo criminal, os assaltantes Ivacir Garcia dos Santos, 31, Arci Garcia dos Santos, 28, e Osvaldo José Bachinan, 32, que haviam chegado recentemente ao município, invadiram uma casa e fizeram duas mulheres (uma grávida) e quatro crianças reféns.

Uma empregada da família escapou e conseguiu avisar a polícia. A partir daí, a vizinhança, policiais civis e militares cercaram a casa onde estavam os assaltantes. Como em Matupá não havia um oficial preparado para negociação, o então capitão Edyr Bispo foi chamado e chegou cerca de seis horas depois de iniciada a tentativa de roubo com cárcere privado.

Após 15 horas de negociação e com a promessa de que os três seriam retirados da cidade e levados de avião para Sinop, a 450 km de Matupá, os assaltantes se renderam. Eles foram colocados dentro de um carro particular e levados a uma pista de pouso em Matupa.

Já perto do pequeno aeroporto, os PMs abriram as portas do carro e mandaram os suspeitos fugirem senão seriam mortos. Desesperados, eles correram mas foram alcançados por vários populares.

Depois de espancados, foram amontoados e tiveram os corpos encharcados com gasolina. A principal prova do crime está num vídeo que mostra os assaltantes sendo queimados. Um dos moradores joga gasolina e acende o fogo.

Um dos jovens, mesmo depois de ter tido o corpo queimado por 15 minutos, permanece lúcido e pede perdão a Deus.

O juiz Thiago Abreu não quis falar sobre o caso e remeteu o assunto à publicação de matéria, que será feita na página do Tribunal de Justiça. A promotora que cuida do caso, Daniele Crema da Rocha, está em férias, e o Ministério Público disse que somente vai falar sobre o caso quando ela retornar, no final de agosto.

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