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Justiça Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 11:10 - A | A

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Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 11h:10 - A | A

OPERAÇÃO CAPISTRUM

Emanuel pede que TJ não admita provas sobre suposta fraude na fila da vacinação por quebra de custódia

Ministério Público de Mato Grosso denunciou o prefeito e servidores por furarem a fila de vacinação da covid-19 em 2021

VANESSA ARAUJO
Da Redação

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) requereu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que rejeite as evidências obtidas durante a 'Operação Capistrum', especialmente aquelas relacionadas às supostas irregularidades na fila de vacinação contra a covid-19. A defesa do prefeito argumenta que houve falhas na garantia da integridade das provas coletadas durante as investigações.

LEIA MAIS: Ministério Público denuncia Emanuel Pinheiro por furar fila de vacina contra covid-19

“De fato, não se sabe quem fez a extração, utilizando qual método, em qual data, se foi possível transferir a integralidade do conteúdo ou não. É necessário destacar que a ausência de relato e documentação cronológica sobre cada etapa da coleta probatória coloca sérias dúvidas acerca da própria viabilidade desta, eis que não se pode descartar a possibilidade de contaminação ou adulteração de eventuais dados”, alega a defesa. 

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou o prefeito Emanuel Pinheiro e servidores por furarem a fila de vacinação da covid-19 em 2021. Segundo o relatório apontado pelo MPMT, ao menos 62 pessoas furaram a fila da imunização junto ao chefe do Executivo. A suposta fraude foi descoberta durante as investigações da 'Operação Capistrum'. A operação apura esquema na Saúde de Cuiabá durante a pandemia de covid-19. 

LEIA MAIS: Defesa de Emanuel cita deputados e tenta remeter ao STF ação sobre esquema de "fura-fila" da vacina

A defesa de Emanuel destaca uma suposta quebra de custódia das provas obtidas durante a investigação, conforme descrito no item “5.1 Vacinação” do Relatório Técnico n.º 005/2022 do inquérito policial.

O advogado Matteus Beresa de Paula Macedo argumenta que a falta de documentação detalhada sobre a obtenção das provas no celular do prefeito, seguindo os procedimentos legais, invalida a ação perante a lei.

“No entanto, não há nos autos qualquer evidência (ao menos documental) de que essas etapas e, por consectário, a preservação da cadeia de custódia da prova, tenham sido verificadas. É necessário destacar que a ausência de relato e documentação cronológica sobre cada etapa da coleta probatória coloca sérias dúvidas acerca da própria viabilidade desta, eis que não se pode descartar a possibilidade de contaminação ou adulteração de eventuais dados”, argumentou a defesa. 

Dessa forma, Emanuel solicita ao TJMT que não considere as provas apresentadas no item 5.1 do relatório policial que indicam possíveis irregularidades na vacinação contra a covid-19, pois, de acordo com sua defesa, a integridade das provas não foi adequadamente mantida. 

 

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