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Justiça Quarta-feira, 19 de Outubro de 2016, 12:08 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Outubro de 2016, 12h:08 - A | A

CASO MAIANA

Defesa pede para jurados não condenar empresário

MAX AGUIAR

O terceiro a fazer a defesa ao réu no Tribunal do Júri do Fórum de Cuiabá foi o advogado André Jacoob, que responde por Rogério Amorim acusado pelo Ministério Público Estadual de ser o mandante da morte de Maiana Mariana Vilela, assassinada em dezembro de 2011.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

caso maiana

Rogério Amorim é acusado pelo Ministério Público de ser o mandante do crime

O jurista voltou no tempo e questionou se os jurados sabiam sobre a história da Ditadura Militar. Como ninguém respondeu, Jacoob disse que lá quem decidia era a polícia e depois de muito tempo foi lançado na Constituição Federal a oportunidade de ampla defesa e ao contraditório. "Imagina se todos os acusados não tivessem a oportunidade de provar o contraditório, meu cliente nem precisava de mim e já estava condenado. Por isso estamos aqui para explanar a situação da defesa", explicou o advogado.

 

 

André Jacoob voltou a explicar que existem duas certezas no Tribunal. "Aqui temos um réu confesso e um que ajudou a enterrar. Todos já contaram a verdade. O meu cliente é inocente. Há interesses por trás desse processo. Querem dinheiro. Querem dinheiro, senhores jurados", frisa o advogado.

 

 

Ainda com a constituição na mão, Jacoob afirma aos membros do Conselho de Sentença que pretende mostrar o perfil de seu cliente. "O Rogério não é responsável nem culpado porque a Maiana estava na sexta série. Essa responsabilidade é dos pais. É da família. Rogério passou a ser responsável por algo quando ele pegou e matriculou Maiana. A mãe da vítima inclusive o elogiava. Ela falou em juízo que Rogério era uma benção, porém essa menina tinha outras prioridades. Ela tinha outros relacionamentos por fora da vida de Rogério. Ou seja, senhores jurados, ela não era essa santa que o Ministério Público diz que foi", pontuou.

 

Respondendo as acusações do Ministério Público que afirmou durante o primeiro dia que Rogério só queria farra com a adolescente, Jacoob afirma que não. "Para Rogério, a Maiana não era um brinquedo sexual. Rogério mudou a vida dela, ou seja, ele queria o bem. Não apenas sexo ou brincadeiras", disse.

 

Ao detalhar que seu cliente sempre foi bom de coração e sempre ajudou quem passou por sua vida, o advogado falou que o perfil dele não é de bandido, "Ele não tem a índole voltada para o crime. Ele não tinha razão nem motivos para isso. O relacionamento de Maiana e dele era público. Ele inclusive a colocou dentro de casa. Nunca a agrediu, nada. Não tem motivo e nunca teve motivo", descreveu o jurista.

   

"Eu digo aos senhores com muita certeza que de forma alguma o Rogério pediu a cabeça da Maiana. Ele nunca fez isso, nunca ordenou morte de ninguém. Ele teve três casamentos e em nenhum desses responde por crime de maus tratos e agressão. Não tem um nexo para que isso tenha ocorrido. Portanto, assinem não quando for perguntado se o Rogério é culpado", explicou.

 

A partir de agora o promotor de Justiça Jaime Romaqueli voltará ao Tribunal do Júri para responder a defesa. A réplica seguida pelo embate com advogados será feito a partir de 13h. A sentença deve sair por volta das 16h desta quarta-feira (19).  

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