A defesa do produtor rural Jackson Furlan entrou com um agravo regimental para tentar reverter a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandoski, que negou seguimento ao habeas corpus. Furlan deverá ir a júri popular por ter matado a engenheira Julia Barbosa de Souza durante uma briga de trânsito, em Sorriso (a 396 km de Cuiabá).
Na última decisão, o ministro afirmou que não foi constatado flagrante de ilegalidade ou abuso de poder durante o decorrer do processo.
"Ademais, não verifico teratologia, flagrante ilegalidade ou abuso de poder que possam ser constatados ictu oculi e que mitigariam a impossibilidade da análise das questões trazidas no presente habeas corpus", afirmou.
JÚRI SUSPENSO
Jackson Furlan deveria ser julgado pelo júri no mês de agosto deste ano. Entretanto, a juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano suspendeu o julgamento do produtor rural.
Conforme a magistrada, o julgamento foi adiado porque os recursos da defesa ainda devem ser julgados. Por este motivo, a sessão do julgamento ainda segue sem data marcada.
O CRIME
Júlia Barbosa de Souza, à época com 28 anos, foi morta em novembro de 2019 em decorrência de uma briga de trânsito. A engenheira estava no carro do namorado, que ultrapassou uma Hilux branca, conduzida por Jackson Furlan.
Descontente com a ultrapassagem, o produtor rural perseguiu o casal e fez sinais para que parassem o carro. Sem ter os pedidos atendidos, Jackson efetuou disparos contra o carro em que estava a vítima.
Júlia foi encaminhada ao Hospital 13 de Maio, em Sorriso, mas chegou à unidade já sem vida. Um dia depois do crime, Jackson Furlan se entregou à polícia.
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