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Justiça Terça-feira, 19 de Outubro de 2021, 12:00 - A | A

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Terça-feira, 19 de Outubro de 2021, 12h:00 - A | A

OPERAÇÃO CAPISTRUM

Chefe de gabinete é preso por impedir investigação do Gaeco, aponta desembargador

Desembargador aponta que Neto, como é conhecido, impediu servidores da Secretaria de Saúde de prestarem depoimento ao Gaeco.

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO

Investigações do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) apontam que o chefe de gabinete do prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), Antônio Monreal Neto, foi preso preventivamente na Operação Capistrum por tentar obstruir investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). A ação, deflagrada na manhã desta terça-feira (19), investiga supostas contratações irregulares de servidores na Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

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 Antônio Monreal Neto, chefe de gabinete do prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro  (MDB)

LEIA MAIS: Justiça afasta prefeito Emanuel Pinheiro do cargo e prende chefe de gabinete

Na decisão, que é assinada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), consta que Neto, como é conhecido, interferiu quando os agentes do Gaeco tentaram ouvir servidores da SMS.

Além disso, Neto também teria impedido os agentes do Gaeco de acessarem os documentos da pasta. Ele teria “determinado” que os servidores não prestassem informações ao órgão fiscalizador.

“Diante do exposto, fica evidente a necessidade de ser decretada a prisão temporária de Antônio Monreal Neto por ter ficado comprovado pelos elementos informativos encontradiços nestes autos que ele interferiu quando membros do Gaeco tentaram ouvir os servidores municipais e acessarem documentos diretamente nos órgãos públicos do Município com o objetivo de exercerem seu papel fiscalizatório”, diz trecho da decisão que o HiperNotícias teve acesso.

Neto, que é homem de confiança do prefeito afastado, foi o único a ser preso na ação policial. Além de ser afastado, Emanuel foi alvo de busca e apreensão. Sua esposa, Márcia Aparecida Kuhn Pinheiro, e mais quatro suspeitos foram afastados das suas funções.

O pedido de prisão acolhe um pedido do procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges e da Polícia Civil.

“Posto isso, acolho os pedidos formulados pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por seu Procurador-Geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, e pela Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso, por intermédio do Delegado de Polícia do Grupo Operacional Permanente vinculado ao NACO Criminal, Rodrigo Azem Buchdid”, diz outra parte da decisão.

Prefeito diz que vai recorrer

Emanuel afirmou que vai recorrer da decisão. Por meio de nota, o prefeito afastado reforçou ainda que a operação está investigando apenas a denúncia de contratação excepcional de 259 servidores para Saúde no ano de 2018, em detrimento à realização de concurso público, e que está sendo alvo de investigação por desvio de valores.

"Por considerar desproporcionais e midiáticas, o prefeito Emanuel Pinheiro informa que irá recorrer das medidas desferidas pelo Poder Judiciário. Reitera que está à disposição das autoridades para esclarecimentos dos fatos", diz trecho da nota.

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