A primeira audiência de conciliação entre Edgar Ricardo de Oliveira, acusado de cometer a chacina que deixou sete mortos em Sinop (480 km de Cuiabá), e Kelma Silva Santos Andrade Costa, esposa de Maciel Bruno de Andrade Costa, dono do bar morto no atentado, foi encerrada sem acordo. Na ação, a viúva do Maciel cita os dois filhos menores do casal e pede uma indenização de R$ 300 mil.
Conforme o pedido apresentado à Justiça, a defesa de Kelma argumenta que, após a morte do marido, ela precisa sustentar os dois filhos do casal com o salário de fiscal de caixa, que tem atualmente.
“Com a morte do esposo, a requerente, que trabalha como fiscal de caixa em um supermercado, ficou sem seu provedor e pai de seus filhos, pois o mesmo era quem levava e buscava o filho na escola, no futebol e demais compromissos do dia-a-dia, além disso, fazia questão de tomar café com o filho e ficar horas deitado no sofá com o mesmo todas as manhãs”, diz trecho.
Isso porque, de acordo com o documento assinado pelo conciliador Lucas de Oliveira Carlos no último dia 29 de agosto, na 2ª Vara Cível de Sinop, o réu alegou não possuir advogado para representá-lo no processo e solicitou um defensor público para atuar em seu caso.
ACUSADO ENFRENTARÁ JÚRI POPULAR
Um dia antes da audiência, a juíza Rosângela Zacarkim dos Santos determinou que Edgar seja julgado pelo Tribunal do Júri. Na sentença de pronúncia, a magistrada ainda manteve a prisão preventiva do réu.
Além disso, a juíza acolheu as qualificadoras de motivo torpe, meio cruel e que resultou em perigo comum, recurso que dificultou a defesa das vítimas, vítima menor de 14 anos, concurso de pessoas e emprego de arma de fogo.
Edgar Ricardo de Oliveira permanecerá preso até o julgamento pelo conselho de sentença.
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RELEMBRE O CASO
Edgar e um comparsa, identificado como Ezequias Ribeiro, chocaram a cidade de Sinop no dia 21 de fevereiro ao entrarem armados em um bar da cidade. Eles mataram sete pessoas, incluindo uma menina de 12 anos de idade. A motivação estaria ligada à derrota em uma partida de sinuca, apostada com dinheiro.
Ezequias morreu em confronto com a polícia militar depois de praticar o crime. O réu, por outro lado, se entregou dois dias depois do crime acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que ficou conhecido como 'advogado ostentação'.
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RAFAEL CUSTODIO NECO 04/09/2023
Vamos ver se esse dinheiro vai aparecer .. pra indenizar essa família
1 comentários