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Justiça Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025, 16:10 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025, 16h:10 - A | A

CASO RENATO NERY

Assassino de advogado pede para ser solto e não enfrentar o Tribunal do Júri

Alex Roberto de Queiroz Silva, homicídio de advogado, impronúncia, revogação de prisão preventiva, Tribunal do Júri Cuiabá, caso Renato Nery, crimes conexos, Justiça MT

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, assassino confesso do advogado Renato Nery em julho de 2024 em Cuiabá, recorreu à Justiça pedindo a revogação de sua prisão preventiva, além de sua impronúncia. Caso a Justiça aceite, ele terá direito de acompanhar a ação em liberdade além de se livrar do Tribunal do Júri

A defesa pede que seja reformada a decisão que pronunciou o acusado para julgamento pelo Tribunal do Júri, sustentando que não há provas suficientes de sua participação em organização criminosa, fraude processual ou abuso de autoridade. Além disso, o documento afirma que o acusado não pode ser coagido a colo

“Constata-se da narrativa fática e dos testemunhos ouvidos em juízo, bem como do interrogatório dos réus, que a intenção objetiva dele, do acusado, foi se livrar de evidências em seu desfavor, não ficando revelado, como intenção ou dolo específico, o interesse na fraude do processo ou da investigação em curso de maneira artificiosa, com o fim específico de induzir esse juízo em erro”, diz trecho da petição.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Alex Roberto de Queiroz Silva e Heron Teixeira Pena Vieira teriam participado do homicídio de Renato Nery, ocorrido com promessa de recompensa, em condições que dificultaram a defesa da vítima e que, segundo a acusação, expuseram terceiros a perigo, devido a execução ter acontecido na avenida Fernando Correa em horário de grande fluxo de veículos.

Em maio de 2025, em depoimento às autoridades, confessou que recebeu R$ 150 mil pelo serviço pelos supostos mandantes do crime, o casal Julinere Goulart Bento e César Jorge Sechi, de Primavera do Leste (235 km de Cuiabá). Para o assassinato ele comprou uma pistola por R$ 1,5 mil que possuía um dispositivo acoplado que permitiria uma “rajada de balas” com um único disparo.

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Já o policial militar Heron Vieira foi o intermediário no assassinato de Renato Nery. Ele quem contratou seu caseiro como executor. Heron forneceu a arma, planejou a fuga e tentou ocultar provas. Após o crime, colaborou com as investigações e revelou os supostos mandantes. Está preso preventivamente e será julgado por homicídio qualificado e outros crimes.

Durante a instrução processual, foram ouvidos delegados, um escrivão de polícia e testemunhas de acusação e defesa. Os réus também foram interrogados em juízo. Encerrada a fase de depoimentos, o Ministério Público defendeu a pronúncia dos acusados nos termos da denúncia, enquanto as defesas pediram a impronúncia.

Na decisão de primeira instância, o juiz acatou o pedido do Ministério Público e pronunciou os réus, encaminhando-os a julgamento pelo Tribunal do Júri. A defesa de Alex Silva, porém, sustenta que não há elementos que justifiquem a acusação de fraude processual ou vínculo com organização criminosa, alegando que os indícios são “altamente questionáveis e controversos”.

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