Os palestinos buscarão o reconhecimento como Estado-membro da ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro deste ano, dado a paralisação do processo de paz com Israel, disse uma autoridade palestina no sábado (21).
Nabil Shaath fez um apelo ao presidente norte-americano, Barack Obama, que nesta quinta-feira (19) se mostrou contra os planos de uma ação na Assembleia Geral da ONU.
- Ações simbolicas para isolar Israel na votação da ONU em setembro não vão criar um Estado independente.
Shaath quer que os EUA se junte a outros países que já apoiam a proposta de um Estado palestino formado pela Cisjordânia e por Jerusalém oriental.
Outra autoridade palestina, Nabil Abu Rdainah, afirmou que a iniciativa para obter o status de Estado de forma unilateral poderia ser interrompida se Israel aceitar o pedido para estender a paralização da construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia e se a negociações forem retomadas.
Mas isso parece pouco provável, depois que o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, questionou Obama, nesta sexta-feira (20) em Washington, por seu pedido para a criação de um Estado palestino que considere os limites da Cisjordânia antes da guerra de 1967.
Netanyahu destacou que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas, precisa escolher entre a unidade com o Hamas e a paz com Israel.
Obama, porém, afirmou ontem que os EUA e Israel têm "diferenças" a respeito do processo de paz com os palestinos, estancado desde o ano passado.
As fronteiras de 1967 referem-se ao traçado existente antes da Guerra dos Seis Dias, na qual Israel anexou ao seu território a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que pertenciam à Jordânia, além da faixa de Gaza e da Península do Sinai (sob controle do Egito) e das Colinas de Golã (da Síria).
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