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Empreendedor Sexta-feira, 03 de Julho de 2020, 08:00 - A | A

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Sexta-feira, 03 de Julho de 2020, 08h:00 - A | A

SAÚDE DOS CABELOS

Especialista dá dicas para evitar danos nos cabelos em época de baixa umidade do ar

A ação do clima seco tem efeitos diferentes nos cabelos cacheados e nos lisos

CLAUDIA CADORE

arquivo pessoal

Carol Bispo

 

O inverno chegou e com ele a baixa umidade e a secura que são características da época na região centro-oeste. Os cuidados com a saúde devem ser redobrados neste período quente e seco. Além de problemas relacionados a doenças respiratórias e de pele, a queda na unidade do ar também prejudica a saúde dos cabelos. O clima seco retira a umidade dos fios, deixando o cabelo sem vida e opaco.

A visagista e especialista em cabelos cacheados e design de cortes, Carol Bispo,  explica como a mudança no tempo influencia os fios e como o cabelo reage ao clima seco. “O fio é composto por 87% de proteína, que é a queratina, 12% de água e 3% de lipídios, a gordura do cabelo. O ar seco retira lentamente a água da fibra capilar, promovendo um desgaste na cutícula e, consequentemente, provoca ressecamento, porosidade e até a ruptura do cabelo”, diz.

Segundo ela, um dos grandes problemas desse período e que merece cuidado especial é a descamação do couro cabeludo, a popular caspa, causada pelo excesso de banhos quentes. Essa descamação gera fungos que enfraquecem o couro cabeludo, impedem a oxigenação e provocam a queda.  “Temos que cuidar bem do couro cabeludo, cuidar da raiz. O cabelo é como uma árvore, se você não tratar bem a raiz, todo o restante fica comprometido” alerta a especialista.

A ação do clima seco tem efeitos diferentes nos cabelos cacheados e nos lisos. Nos cacheados, a baixa umidade provoca a indisciplina dos fios, que embaraçam com mais facilidade. Além disso, surgem pequenos nós, conhecidos como “nó de fada”. “O cabelo fica mais embaraçado. Ela não consegue pentear mais, tenta umectar o cabelo, mas ele não responde”, diz Carol.  Quando se chega nessa situação, a melhor alternativa, segundo a especialista, é o corte. “É como quando você poda uma árvore. No outro dia já vê os galhinhos novos. O corte faz muita diferença. A tesoura é a grande aliada do cabelo, mesmo que a pessoa esteja no “projeto cabelão”. Tem que tirar a pontinha para poder acelerar o crescimento e ter um cabelo comprido e vistoso”, aconselha.

arquivo pessoal

Carol Bispo

Para os cabelos cacheados é necessária a utilização de produtos nutritivos. É indicado a adoção de um cronograma capilar de hidratação para a reposição de água e lipídios e, na sequência, um cronograma de reconstrução para reposição da queratina do fio. “O tratamento deve ser feito nessa ordem para evitar o efeito rebote. Se chega um cabelo na “UTI” do salão, não vou dar para ele o melhor prato de comida. Se chegar um cabelo quebradiço, eu começo com a hidratação, repondo água. Vamos dando papinha para ele para que comece reagir”, explica.

Já os cabelos lisos tendem a ficar mais oleosos e pesados, sem balanço, sem brilho e com aspecto gorduroso e opaco. Nesse período, também se intensifica a utilização de ferramentas de fonte de calor, como a chapinha e o secador. De acordo com Carol Bispo, para esse tipo de cabelo é indicado a utilização de um xampu adstringente para tratar o couro cabelo e um condicionador suave com nutrientes adequados para tratar o fio, além de um protetor térmico com filtro solar para amenizar os danos. Outra consequência da baixa umidade nos cabelos lisos é aparecimento de pontas duplas, as famosas “forquilhas”. Neste caso, a indicação é de corte.

 

Para manter a saúde dos cabelos durante o período da baixa umidade, Carol Bispo dá algumas dicas que podem ajudar a atravessar o período sem maiores danos nos fios:

 

Na lavagem

Fazer uma higienização mais profunda com produtos mais orgânicos como hortelã, alecrim e outros extratos vegetais. Esses produtos também são conhecidos como veganos. Devem ser livres de petrolatos, parabenos e silicone. Essas composições acabam prejudicando muito os fios, principalmente dos cabelos cacheados, que tem uma resposta negativa imediata após o uso desses produtos. A temperatura dá água deve ser sempre a mais fria possível.

 

arquivo pessoal

Carol Bispo

Efeito frizz

Para evitar que o cabelos fiquem arrepiados, sempre pentear os cabelos com os dedos, ainda enquanto estiver bem molhado. Não usar pentes, nem escovas. Estes provocam um atrito no cabelo e evidenciam o frizz depois dos fios secos. A adoção dessa prática é fundamental para evitar o frizz em cabelos cacheados e ainda ajuda na definição dos cachos e no movimento. Outra dica para evitar o frizz é utilização de fronha de cetim para a diminuição do atrito nos cabelos durante o sono. Para enxugar cabelos cacheados é indicado a adoção de produtos 100% algodão. Pode ser uma camiseta usada, fralda ou uma toalha de microfibra.

 

Uso de prendedores

O fio ressecado quebra mais facilmente e o uso de prendedores de cabelo feito de elástico, as famosas “xuxinhas”, pode agravar ainda mais o problema, pois na retirada acaba puxando e arrebentando o cabelo. A orientação é para que se utilize o acessório sempre revestido de tecido.

 

Descamação ou caspa

Para amenizar os efeitos da descamação, a popular caspa,  o indicado é a realização de sessões de detox, feitas com argila. O produto promove a esfoliação do couro cabeludo e já tem anti-sépticos  que eliminam os fungos e desentopem o couro cabeludo, permitindo que o cabelo respire e se oxigene, reduzindo a queda.

 

Sobre a profissional:  Carol Bispo é visagista formada pela Philip Hallawell e hair designer da escola Internacional Pivot Point, além de designer de cachos Devacurl. Atende no espaço La Provence ou pelo (65) 99608-5413. Mais detalhes do trabalho no Instagran: @carolbispo_visagista

 

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