A PAC verificou também que o setor de comércio alcançou receita operacional líquida de R$ 7,1 trilhões e valor adicionado bruto de R$ 1,2 trilhão em 2023. Os salários, retiradas e outras remunerações somaram R$ 352,7 bilhões. O número de empresas alcançou 1,5 milhão, com 1,7 milhão de unidades locais - ou seja, contando filiais.
A PAC, que coleta dados de empresas predominantemente comerciais em todo o Brasil, entrevistou 80 mil delas nesta edição. A pesquisa abrange três segmentos principais: comércio de veículos, peças e motocicletas; comércio por atacado; e comércio varejista; e 22 grupos de atividades.
Desde o início da série histórica, houve alternância na liderança entre o comércio por atacado e o varejista em termos de receita operacional líquida. A partir de 2020, o atacado aumentou sua participação, mas registrou ligeira retração em 2023, quando somou R$ 3,5 trilhões, enquanto o varejo totalizava R$ 2,9 trilhões. O comércio de veículos, peças e motocicletas somou R$ 646,2 bilhões.
O IBGE destacou que, dentre os 22 agrupamentos de atividades, o comércio de veículos automotores foi o que mais perdeu participação no total da receita do setor, com queda de 2,2 pontos porcentuais entre 2014 e 2023, a 5,7%. O que mais avançou (3,2 pp) foi o de comércio por atacado de matérias-primas agrícolas, a 6,3%.
O comércio varejista manteve-se com as atividades de maiores taxas de margem (39,1%), seguido do comércio de veículos, peças e motocicletas, que registrou índice de 23,4%, ultrapassando o comércio por atacado, que em 2023 obteve 22,5%.
Em termos de remuneração de funcionários, a série histórica obteve seu maior valor, de dois salários mínimos para o setor de comércio como um todo.
(Com Agência Estado)
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