Segundo ele, o ajuste atual rompe com a lógica de que equilíbrio fiscal implica penalizar quem está na base da pirâmide. "Com contenção e corte de gasto tributário, conseguimos melhorar as contas sem penalizar o consumidor", disse o ministro, ao defender que a recomposição foi feita com foco em justiça tributária e revisão de subsídios.
Haddad também criticou práticas de postergação de pagamentos adotadas em gestões anteriores e afirmou que a metodologia do Banco Central deve refletir os compromissos efetivos do Estado. "O País não pode viver de calote para maquiar a conta pública", disse.
Para o ministro, o cálculo do déficit não pode desconsiderar precatórios deixados sem pagamento. "O BC não pode considerar calote de precatórios pagos pela atual gestão no déficit; nós damos total transparência para as contas", afirmou.
Ele destacou ainda que a retomada de padrões internacionais de contabilidade fortaleceu o diálogo com o Congresso e ajuda a sustentar o ciclo de ajuste em andamento.
Haddad ressaltou que o governo está "satisfeito com muita coisa, insatisfeito com outras", mas convicto de que entrega avanços relevantes em meio à implementação da reforma tributária e ao ambiente de expansão do investimento estrangeiro.
(Com Agência Estado)
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