Terça-feira, 05 de Agosto de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,51
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,51
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

Economia Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 17:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 04 de Agosto de 2025, 17h:30 - A | A

Dólar fecha em queda de 0,71% e volta a R$ 5,50 com apostas de cortes pelo Fed

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A desvalorização global do dólar, mediante perspectiva de redução de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) já em setembro, continuou dando respiro para o real nesta tarde, beneficiado ainda por operações de carry trade. A alta do minério de ferro e relatos de ingresso de fluxo estrangeiro e comercial também ajudam, enquanto o mercado fica atento à possível conversa entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) a respeito de tarifas, após o republicano afirmar na sexta-feira que "Lula pode falar comigo a qualquer momento". O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também disse que espera conversar com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, nesta semana.

O dólar à vista fechou em queda de 0,71%, a R$ 5,5063, com o real tendo o melhor desempenho entre as principais divisas globais e encerrando no melhor nível desde 9 de julho, quando Trump havia anunciado tarifas de 50% a produtos brasileiros.

Investidores voltaram a apontar setembro para a retomada dos cortes de juros por parte do Fed, que também devem ser mais intensos em 2025, segundo a plataforma CME Group. A possibilidade de juros menores nos EUA se baseia tanto em dados fracos sobre emprego e atividade, quanto em mudanças do Fed, após a diretora Adriana Kugler renunciar ao cargo, o que abre margem para que Trump indique um substituto mais alinhado com seu discurso de taxas menores.

"Estamos vendo no câmbio um movimento de continuidade de sexta-feira, com payroll em patamar bem mais baixo do que se imaginava, e isso aumenta a discussão sobre queda de juros pelo Fed - se será antecipado para setembro. Então temos dólar mais fraco no mundo todo", afirma o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima. O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de pares fortes, recuava 0,36%, aos 97,785 pontos por volta das 17 horas, ilustrando a queda da divisa americana globalmente, ainda que em maior nível contra divisas emergentes.

O avanço de 0,76% do minério de ferro na China, a US$ 109,61 por tonelada, e de 1,20% em Cingapura, a US$ 101,20, consegue balizar o desempenho do real, visto que o Brasil é uma economia exportadora de commodities. Há também relatos de ingresso de fluxo comercial, segundo operadores. Já a queda superior a 1% dos contratos futuros de petróleo ficou em segundo plano.

Lima, da Western Asset, afirma que "de certa forma, o real tem tido desempenho melhor que pares emergentes", com a possibilidade de conversa entre Trump e Lula no radar.

(Com Agência Estado)

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros