"O equilíbrio entre crescimento e inflação, especialmente a perspectiva benigna de inflação tanto no índice geral quanto no núcleo, continua a fornecer espaço para apoiar o impulso de crescimento", disse o presidente do RBI, Sanjay Malhotra.
A maioria dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal esperava que o RBI retomasse o afrouxamento, apesar de a economia da Índia ter superado as expectativas no último trimestre.
Isso se deve em grande parte ao fato de que, enquanto muitos países fecharam acordos comerciais com o governo Trump, a Índia ainda não conseguiu chegar a um acerto com os EUA. Trata-se de uma situação que coloca a terceira maior economia da Ásia em desvantagem, visto que seus exportadores enfrentam pesadas tarifas de 50% - bem acima das impostas a outros países.
"O crescimento, embora permaneça resiliente, deve suavizar um pouco", disse Malhotra.
"As incertezas externas continuam a representar riscos de queda para a perspectiva, ao passo que a conclusão rápida de várias negociações comerciais e de investimento em andamento apresenta potencial de alta", afirmou Malhotra. As exportações de serviços provavelmente permanecerão fortes, mas as exportações de mercadorias enfrentam alguns obstáculos, acrescentou.
No âmbito doméstico, o RBI espera que fatores como a inflação benigna e o impacto contínuo da racionalização do imposto sobre bens e serviços apoiem a atividade econômica.
O RBI elevou sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto real para este ano fiscal, que termina em março, para 7,3%, de 6,8% anteriormente. Também reduziu sua previsão de inflação ao consumidor para o ano, de 2,6% para 2%.
Se o impacto das tarifas dos EUA prejudicar o crescimento de forma significativa, o RBI poderá ser obrigado a agir novamente, segundo analistas.
A rupia, que tem atingido novas mínimas em relação ao dólar em parte devido a preocupações tarifárias, operava em 89,87 por dólar logo após a decisão. Nesta semana, a rupia cruzou o nível psicologicamente importante de 90 por dólar.
O RBI anunciou também que comprará títulos no valor de 1 trilhão de rupias, o equivalente a US$ 11,13 bilhões, e realizará uma operação de swap de três anos, no valor de US$ 5 bilhões, este mês para injetar liquidez duradoura no sistema.
O RBI poderá voltar a cortar o juro básico em 25 pontos-base em fevereiro, visto que a inflação deve permanecer contida e o crescimento deve esfriar no curto prazo à medida em meio aos efeitos das tarifas dos EUA, avalia a Capital Economics.
"Embora a inflação deva subir ao longo do próximo ano, à medida que os efeitos de base se tornem menos favoráveis, achamos que um retorno à meta é improvável antes do final de 2026, a menos que ocorra um choque de oferta agrícola", diz a consultoria britânica, em nota a clientes. Fonte: Dow Jones Newswires.
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado
(Com Agência Estado)
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