Edinaldo Honorato Lopes, de 44 anos de idade, foi morto enquanto dormia, dentro de casa, em março deste ano, em Cuiabá. Já o corpo de José Wallefe dos Santos Lins, de 28 anos de idade, foi encontrado em agosto deste ano, em Várzea Grande, 11 dias depois de ser sequestrado com a esposa no bairro Jacarandá. Ambos os casos motivaram Operação Ditadura Faccional CPX, deflagrada nesta sexta-feira (22) para o cumprimento de 22 mandados, sendo 11 de prisão e 11 de busca e apreensão.
Edinaldo Honorato Lopes morava sozinho e foi visto pela última vez no dia 13 de de março. Seis dias depois, um vizinho notou o sumiço da vítima e, ao perceber a porta da casa aberta, decidiu entrar na residência. No local, encontrou o corpo de Edinaldo caído de bruços na cozinha, em avançado estado de decomposição. Peritos encontraram perfurações de arma branca.
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Nesta sexta-feira (5/12), quase nove meses depois do crime, a polícia esclareceu que Edinaldo mantinha contato frequente com uma mulher que foi vista na casa dele no fim de semana do crime. O autor das facadas seria o companheiro dela, motivado por ciúmes.
Já no segundo caso, o alagoano José Wallefe dos Santos Lins foi sequestrado no bairro Jacarandá, em Várzea Grande, junto da esposa e do filho do casal. A mulher foi encontrada viva, mas com o braço quebrado e indícios de tortura. O bebê passava bem. Já o corpo de José Wallefe foi encontrado dias depois, por um cão do Corpo de Bombeiros, numa região de mata no Residencial Isabel Campos, também em Várzea Grande.
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Segundo a DHPP, José Wallafe, a esposa e o filho foram rendidos por integrantes de uma facção. A motivação seria disputa por território.
A criança, de apenas dois anos, ficou sob os cuidados de moradores do residencial durante a ação. José foi torturado, morto e enterrado nos fundos do conjunto. O corpo estava em avançado estado de decomposição e apresentava múltiplos ferimentos de arma branca.
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