A operação padrão dos auditores consistia no não cumprimento de horas extras não remuneradas e no cumprimento dos prazos regulamentares estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. O Anffa não detalhou quais foram as condições de reestruturação de carreira aceitas pela categoria. Os auditores fiscais estavam em operação padrão desde 22 de janeiro. O Anffa afirmou que, apesar da decisão, a maioria dos servidores segue insatisfeita com o governo.
Os auditores fiscais federais agropecuários alegam que há precarização das condições de trabalho, especialmente para quem atua em regiões de fronteira e em frigoríficos, e denúncias de assédio moral dentro das repartições do Ministério da Agricultura. Os servidores pediam também equiparação às demais carreiras de auditoria do Executivo.
O Anffa reclama que não houve uma ampla discussão interna com a carreira sobre a regulamentação da Lei do Autocontrole. Os auditores agropecuários argumentam que a normativa vai transferir a competência de Estado das inspeções de produtos de origem animal e vegetal para técnicos contratados pela própria indústria. De acordo com o sindicato, há 2,3 mil auditores agropecuários no País para auditar e fiscalizar portos, aeroportos, zonas de fronteira, plantas de frigoríficos, agroindústrias, campos de produção, a saúde e bem-estar animal e análises fiscais em laboratórios.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.