As lendas, envolvendo personagens que muita gente viu “com os olhos que a terra há comer, se já não comeu...”, são verdadeiras – jura de pés juntos o Gordo. Mas sobre as histórias de pescadores, considerados grandes mentirosos, Gordo afirma, com cara meio suspeita, que não põe a mão no fogo por ninguém...
Certa vez, Gordo estava pescando e nada de dar peixe. De repente, ele sentiu que tinha peixe “mamando” na sua isca e armou o bote, esperando o danado correr para dar a fisgada fatal. Esperou, esperou, esperou... e nada do peixe arrastar a linha...
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De outra feita, Gordo “apoitou” a canoa – quando ainda não era proibido utilizar esse recurso para pescar – e se preparou para fisgar peixe graúdo. Pegou um belo “sai canga”’, enfiou o anzol na sua nadadeira traseira, para o peixe continuar se movimentando, jogou na água e ficou na espera...
Passado um tempão, Gordo resolveu dar uma “bisoiada” na isca e quase caiu duro dentro da canoa: em vez de estar no rabo do “sai canga”, onde havia sido colocado, o anzol estava encravado num dos olhos do peixinho usado como isca...
Gordo não pensou duas vezes: recolheu as tralhas de pesca e picou a mula, pois entendeu que o Neguinho D’água estava naquele poço para defender seus protegidos e continuar ali na esperança de fisgar um peixe grande ou pequeno seria perda de tempo...
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Marelson Bueno 14/04/2014
Um conto legal. Outros seriam interessantes para despertar a saudade daqueles bons tempos. Atualmente tudo é diferente e as coisas são outras. Essas reminiscências são as partes ricas da vida.
1 comentários