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Coluna Endireitando Terça-feira, 19 de Setembro de 2017, 14:00 - A | A

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Terça-feira, 19 de Setembro de 2017, 14h:00 - A | A

O futuro a Deus pertence...

“Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito” (Apocalipse, 3:16)

LUCIANO PINTO

 

Marcos Lopes

Luciano Pinto

 

O desenvolvimento dos últimos fatos nos mostra que chegamos a um momento de grande incógnita jurídica e política. Daqui um ano, exatamente, teremos o início de uma nova campanha eleitoral, mas a única certeza é que estamos órfãos de destino e aspirações.

 

Há quatro anos atrás iniciava uma campanha eleitoral que se afunilou em dois candidatos, pessoas estas que representavam duas fortes vertentes políticas daquele momento. Hoje, esses dois políticos amargam um mesmo destino, por parecidos caminhos. Enquanto a ex-presidente Dilma sofreu processo de impeachment, o senador Aécio foi afastado da função parlamentar após flagrado pedindo e pegando dinheiro de empresário (sabe-se lá pra que!).

 

Semana passada o Judiciário, através do TSE, assinou um atestado de anistia ao caixa dois e à corrupção eleitoral. Respeitosamente aos que compreendem diferente, essa manobra jurídica representa uma facada no Estado de Direito. O Ministro Gilmar, acho que para a grande maioria, protagonizou passagem lamentável para sua biografia. Em seu voto de minerva, negando que o TSE seja o remédio para a crise política do país, atirando no seu próprio pé, proferiu voto exclusivamente político. Conscientemente, passou ao largo dos parâmetros técnicos do direito, inclusive contradizendo o que ele mesmo já havia compreendido em voto anterior. Muito difícil acreditar nas suas convicções, senhor ministro!

 

O presidente da república, concomitante às reformas que queria emplacar, se vê no meio de um dos maiores escândalos policiais e políticos da história do Brasil. Poucas oportunidades o presidente foi tão desgastado como agora ocorre. Os historiadores me corrijam, mas por muito menos João Goulart sofreu o golpe militar, e foi deposto da função de presidente da república quando Jânio Quadros “pediu pra sair”.

 

Se inicia, agora, uma troca de acusações sobre atos de espionagem entre os integrantes dos poderes. Executivo, legislativo e judiciário se colocam no meio de um fogo cruzado entre indícios de grampos, interceptações, etc. O jogo político descambou, exclusivamente, para a briga pelo poder a qualquer custo. E isso envolve todos os poderes, sem exceção.

 

Por isso, indefinição é a palavra que melhor define o panorama atual. Ninguém sabe se o presidente fica ou vai. Ninguém sabe como esse Congresso vai se comportar daqui pra frente. Ninguém ousa prever o que o Judiciário fará, e o quanto ele próprio não está viciado com esses exemplos de almas podres que pululam diariamente.

 

Por isso, não canso de falar, na minha visão nossa democracia precisa de um norte, um vetor, um caminho. Esse caminho, sem dúvida, é a CONSTITUIÇÃO. Sem tirar nem por, o que está escrito nela é a lanterna desse escuro caminho que tentamos enxergar.

 

Com esse texto completo setenta artigos, e encerro essa coluna, gentilmente oportunizada pelo Hiper. Não tenho como agradecer a todos os integrantes desse especial meio de comunicação, que sempre se dispôs em fomentar algumas opiniões, principalmente reservando esse espaço para dirigir algumas ideias ao seu leitor. Não poderia deixar de registrar que nunca, JAMAIS, fui censurado pelos administradores do Hiper sobre qualquer assunto que tenha ou gostaria de ter tratado na coluna. Sempre exerci com primazia e excelência a liberdade de manifestação de pensamento.

 

O leitor que em algum momento gastou seu tempo com os pensamentos aqui externados, concordando ou discordando (não importa), meu muito obrigado. Nossa tarefa como homo sapiens pensantes é produzir e debater ideias, principalmente aquelas que possam, de alguma forma, melhorar a vida das pessoas. Esse sempre foi meu principal objetivo.

 

Faço coro que esse espaço seja preenchido com outras ideias, de outros articulistas ou pensadores. É muito importante que as pessoas exponham suas opiniões, compartilhando conhecimento, informações e fomentem o senso crítico na sociedade.

 

O que me move é sempre a possibilidade de mudança, pois “seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito” (Apocalipse, 3:16).

 

Um grande abraço à todos.

 

*LUCIANO PINTO é advogado do escritório LP Advocacia.  Email: [email protected]

 

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Carlos Nunes 16/06/2017

Felizmente os políticos passam...e a pátria amada Brasil, que é muito mais importante fica...nós, os eleitores, os verdadeiros donos do Poder, temos é que aprender a votar; e impedir que maus brasileiros vendam o voto. Na próxima eleição...os boatos que começam a circular em Cuiabá, é que vai ganhar a eleição quem tiver mais dinheiro...e vai ser uma compração de votos adoidada. Quem vai impedir isso? Ninguém. Aí, se isso acontecer...prevalece o velho ditado: Cada povo tem o Governo que merece! Não terá o melhor...só aquilo que realmente merece. Na maior eleição do mundo, entre JESUS e Barrabás...ganhou o Barrabás, aquele povo só merecia Barrabás mesmo. Enquanto JESUS carregou a cruz pelos pecados do mundo; Barrabás morreu crucificado pelos crimes que ele mesmo cometeu...esse não escapou da crucificação.

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