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Cidades Domingo, 09 de Junho de 2024, 15:40 - A | A

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EMPREENDEDORISMO

Taxação única é principal atrativo para mato-grossenses aderirem ao MEI, diz especialista

Segundo o Sebrae-MT, microempreendedores individuais representam 47% do universo empresarial no estado

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

Liliane Ramos Moreira, coordenadora de Relacionamento com o Cliente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae-MT) disse ao HNT que o baixo custo de arrecadação para manter o cadastro de microempreendedor individual (MEI) é o principal fator para que empresários optem por esse nicho ao buscar a formalização. Enquanto as microempresas (ME) pagam impostos a cada negociação, os MEIs recolhem apenas uma vez o valor de R$ 76,60 e ainda contribuem com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A desvantagem é o faturamento anual restrito a R$ 81 mil em contrapartida às MEs que podem lucrar até R$ 360 mil. 

"O microempreendedor individual, ele tem menos custo. Se você for comparar com uma microempresa os impostos dela, de acordo com o faturamento, do microempreendedor é mais vantajoso. Então, independente do quanto ele vende, vai pagar o mesmo valor independente disso", explicou Liliane Moreira. 

Conforme último levantamento do Sebrae, Mato Grosso possui 223.085 cadastros ativos. O contingente representa 47% do universo empresarial do Estado. Cuiabá e Várzea Grande registram a maior quantidade de formalizações. A Capital conta com 44.153 cadastros e o município vizinho, 17.269. O número coloca Mato Grosso em 14º no ranking nacional, representando 2% da quantidade total de MEIs no Brasil.

Um dos motivos pelos quais os mato-grossenses acaba optando por abrir um MEI é o desemprego. Para esses, empreender é a única alternativa para garantir a renda principal. "Ele perde o emprego e precisa sustentar a família e vê o MEI como a melhor opação por conta da burocracia", diz Liliane. 

DESAFIOS

Sem muito conhecimento, boa parte dos MEIs acaba desistindo no meio do caminho e retorna para trabalhos formais com carteira registrada. Aos que perseveram, o desafio é concentrar a maior parte das funções, cuidando do planejamento de vendas, marketing e atendimento ao público. 

"Esse empresário tem um grande desafio, pois é uma empresa. Ou seja, ele faz a compra, a gestão financeira, ele atende cliente. Então, para ele é um mega desafio pois está trabalhando não só com o cliente, mas também na gestão da empresa. É importante que esse empresário planeje e a, partir daí, comece a tomar decisões", recomendou a coordenadora do Sebrae-MT. 

Aos poucos, o caminho das pedras é dominado e os MEIs garantem não só o seu lugar ao sol, mas abrem espaço para outras pessoas se desenvolverem. Por se instalarem de forma massiva nos bairros, fazem a roda da economia local girar, usando do direito de contratar um funcionário por CNPJ e transformando ao localidades onde estão inseridos. 

"A partir do momento que o microempreendedor individual deixa de ser um desempregado, abre um negócio e começa a contribuir com impostos, isso já é revertido à comunidade como um todo. Além disso, o MEI pode empregar até um funcionário. Geralmente, você abre um negócio no seu próprio bairro, contrata a pessoa e o dinheiro vai circulando naquela localidade. Ele tem essa possibildiade de promover o desenvolvimento local através da empregabilidade e também com os impostos gerados", finalizou Liliane ao HiperNotícias. 

VEJA VÍDEO

 

*Imagens e edição: Camila Ribeiro/HNT

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