Para quem já leu o calhamaço apenas sob o ponto de vista técnico, como alguns engenheiros da Amaes e da antiga Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), há quase um consenso de que as propostas são boas e a maioria é exequível.“Eu não conheço o conteúdo completo, mas pelo pouco que sei é um trabalho técnico de qualidade, mas seria importante ser submetido à discussão pública, com as bases populares”, avaliou o engenheiro Noé Rafael Silva, em consulta informal da União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb).
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A CAB vai investir R$ 6,5 bilhões no sistema, em 30 anos, corrigidos pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M).
Há quase duas semanas, a Prefeitura e a Amaes receberam os dois projetos: Plano da Água e, também, o Plano de Coleta e Tratamento do Esgoto Sanitário, supostamente capaz de ‘salvar’ o rio Cuiabá e, por extensão, o Pantanal de Mato Grosso.
O prefeito Chico Galindo (PTB) confirma que já viu o documento, mas não quis se manifestar sobre o conteúdo de cada emolumento. Galindo preferiu destacar que “a rigidez da avaliação técnica cabe à Agência Municipal de Água”. Ele apontou também que merece ênfase “a determinação empresarial, com visão social, da CAB em executar o plano no prazo contratual e com a qualidade esperada”.
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Abertamente, somente a ouvidora da Amaes, Leila Mares Neves Alencar, com mandato até 2014, defendeu a discussão com o movimento comunitário. Mas, após o silêncio de Galindo e Karla Regina, aparentemente, Leila Alencar deixou de insistir em levar o Plano para um mínimo de discussão nos bairros da Capital.
O Plano de Universalização da Água chegou à Agência Municipal no último dia 14. Já o Plano do Esgotamento Sanitário, que incluia formatação de um novo conceito para resíduos sólidos (lixo urbano), teria sido entregue no dia 21.
O diretor-geral da CAB Cuiabá, Ítalo Jóffily, respondeu através da assessoria que a empresa está fazendo a sua parte e que cabe à Prefeitura comandar o debate público. “Podemos assegurar que a CAB Cuiabá apresenta a mais nova proposta para a universalização da água e do esgotamento sanitário de Cuiabá”, disse ele.
Jóffily lembrou, segundo a assessoria, que é meta da concessão universalizar o acesso da população ao abastecimento de água potável nas 24h do dia até abril de 2015 e universalizar a coleta e o tratamento de esgoto da população até abril de 2022. “Serão injetados mais de R$ 500 milhões em cinco anos”, assegurou o diretorda CAB.
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leo 29/11/2012
essa CAB e pra acabar com os cuiabanos ainda bem que ta chuvendo
1 comentários