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Sindicatos dos escrivães e agentes prometem fechar delegacias e entregar chaves aos delegados |
Investigadores e escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso decidiram no fim da tarde desta quinta (01) que vão radicalizar e paralisar 100% das atividades das delegacias e Centros Integrados de Segurança e Cidadania (Ciscs) do Estado. A paralisação total começou às 18h00.
Com isso, nenhum tipo de atendimento será prestado à população nas delegacias e Ciscs, tais como Boletins de Ocorrências, liberação de cadáveres, recebimento de queixas, entre outros.
Dois delegados ouvidos por HiperNotícias confirmaram a nova situação, e disseram que iriam para casa, porque não tinha como fazer o plantão com a nova posição dos escrivães e agentes. “Não temos o que fazer nada sozinhos, nosso trabalho foi inviabilizado sem os agentes e escrivães. O jeito é fechar a delegacia”, frisou um deles.
O presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil (Siagespoc), Clédison Gonçalves da Silva, explica que durante a assembleia conjunta com o sindicato dos escrivães (Sindepojuc), não aceitaram a proposta encaminhada pelo Governo do Estado, de escalonar o reajuste reivindicado pela categoria até 2014. Segundo Clédison, a proposta do governo é dar 10% de reajuste em 2011, 10% em 2012, 10% em 2013, 10% em maio de 2014 e outros 20% em dezembro de 2014.
"A Assembleia Geral entendeu que essa proposta não contempla as necessidades da categoria", afirmou Clédison. Os agentes e escrivães reivindicam a equiparação do piso salarial dos agentes e escrivães às demais categorias do Estado com nível superior, que é de R$ 3.460,00 em início de carreira.
CHAVES
Segundo Clédison Gonçalves, a decisão da categoria é paralisar todas as delegacias de Mato Grosso, a partir das 18h00 desta quinta. "Vamos fechar todas as delegacias e entregar as chaves aos delegados", sustentou. Perguntado se não teme punição judicial por não cumprir o serviços de emergência, com 30% da categoria trabalhando, respondeu que não. "A greve já está considerada ilegal. Queremos que nossa reivindicação seja atendida", frisou.
O sindicalista disse que as duas categorias estão em estado de Assembleia Permanente, e que, caso haja alguma nova proposta do Governo, podem negociar a qualquer momento. (Atualizada às 19h36)
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