Os operários que atuam na construção do novo Hospital Universitário Júlio Müller, na Rodovia Palmiro Paes de Barros (Rodovia MT-040), km 16, estão paralisados devido às condições de trabalho no local.
Os trabalhadores reclamam de atraso de salários, falta de depósitos do Fundo de Garantia (FGTS) e do INSS, fato que já é de conhecimento do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (Sintraicccom).
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Para agravar o andamento da obra, desde o início do mês, segundo o presidente, os trabalhadores estão parados por falta de material. A greve atinge cerca de 35 dos 70 trabalhadores que atuam no local. Eles pertencem a uma empresa terceirizada. “Alguns estão capinando para passar o tempo, não há frente de trabalho na obra”, denuncia Joaquim.
Em protesto, os trabalhadores realizaram uma manifestação na tarde desta segunda-feira (20), no canteiro de obras. Mas, uma reunião marcada para a esta tarde acabou não acontecendo porque o Consórcio Normandia/Phoenix/Edeme, responsável pela execução do projeto recusou a tentativa de negociação na presença dos membros do Sindicato, eles exigiam apenas trabalhadores e o presidente da Sintraicccom, Joaquim Santana.
Por conta disso, a reunião foi cancelada. Agora, os trabalhadores vão se reunir na sede do Sindicato nesta terça-feira (21), às 8h. “Vamos atender a vontade dos trabalhadores, por isso aguardamos a presença deles para podermos agir conforme solicitação deles, se for o caso, agiremos judicialmente”, explicou Joaquim Santana.
Para Joaquim Santana, não faz sentido a equipe profissional do Sintraicccon não poder participar. “Eu não quis participar dessa forma, estava acompanhado da minha a assessoria jurídica e do vice presidente do sindicato, porém queriam que eu entrasse sozinho. Eu respeito a minha equipe e não aceitei”, explicou.
PARALISAÇÕES
Esta não é a primeira vez que a obra é paralisada. Em agosto, eles paralisaram a obra também por atraso no pagamento. No mês de março o trabalho atrasou devido a um embargo da obra atendendo ao pedido da Prefeitura de Santo Antônio, alegando que o consórcio não pagou os impostos relativos à execução do projeto.
O projeto está orçado em R$ 16 milhões que são custeados pelo Ministério da Educação em parceria com o governo do Estado e Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT).
O terreno compreendendo um terreno de 147 hectares, e será instalado o hospital e o Campus II da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A obra teve início em dezembro de 2012 e deveriam ter sido concluídas em março deste ano.
OUTRO LADO
Um engenheiro civil identificado apenas como Fernando, representante do Consórcio responsável pela obra, limitou-se a dizer, por telefone, “que não tem nada para falar sobre o assunto” e desligou o telefone.
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