HNT
Diversos motoboys e motoristas de aplicativo de Cuiabá se concentram na Praça Oito de Abril, no início da tarde desta quinta-feira (30), para uma manifestação em repudio pela morte do entregador Orlando Gomes de Lima. O trabalhador morreu atropelado nesta quarta, após cair em buraco na avenida 8 de Abril.
Os manifestantes seguem em 'motociata' pela avenida onde ocorreu a tragédia e ainda passarão pela Câmara de Cuiabá e prefeitura e encerram o manifesto na Capela Jardins, onde Orlando é velado.
Correia Silva, representantes da categoria, em conversa com o HNT, informou que o objetivo do protesto é garantir melhorias à classe, além cobrar o recapeamento de ruas da Capital, que, em sua maioria, estão tomadas pelos incontáveis buracos.
“Hoje, a categoria está se organizando aqui na praça pra fazer uma motociata e uma carreata com os motoristas de aplicativo em prol do falecimento do nosso amigo Orlando, que é motoboy da velha guarda, que veio a óbito por conta de uma imprudência de motorista, né, que entrou na contramão, e dos buraco que tem aqui na cidade”, começou.
Correia ainda criticou a atuação do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), frente à infraestrutura, pontuando que a cidade está abandonada. Ele ainda acusou a Câmara de Cuiabá de blindar o gestor emedebista.
“Infelizmente, a nossa cidade está abandonada pelo prefeito e pelo os órgãos competentes, que é pra fazer o trabalho, mas não vem fazendo. Hoje em dia, a categoria é abandonada. Não tem lugar adequado pra parar, não tem um ponto de apoio e hoje estamos aqui nos unindo para mostrar para as autoridades, pros vereadores que a categoria precisa desse apoio, porque se eles estão lá é graças ao nossos voto, tá?”, colocou.
“Tem um vereador que sempre fala dos buracos. Mas, infelizmente, pessoal a favor do prefeito blinda o prefeito. Sempre dá um jeito de protegê-lo. Teve que uma vida se perder, um trabalhador perder a vida, largar a família, filhos, por causa de uma imprudência, uma má gestão do prefeito”, destacou.
O representante ainda criticou o fato de a prefeitura colocar a culpa no período chuvoso e só tentar mitigar a situação quando tragédias acontecem. “Esperaram perder vidas para poder tomar uma iniciativa”, finalizou.
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