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Cidades Segunda-feira, 22 de Abril de 2013, 13:22 - A | A

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Segunda-feira, 22 de Abril de 2013, 13h:22 - A | A

PARALISAÇÃO

Estado não cumpre promessas e cerca de 42 mil professores cruzam os braços

Paralisação de uma semana deixa 450 mil estudantes e 739 escolas do Estado sem aulas

KARINE MIRANDA


Sem cumprimento de diversas promessas do Governo do Estado, cerca de 42 mil profissionais da educação iniciam uma greve por tempo determinado a partir desta segunda-feira (22). Cerca de 450 mil estudantes e 739 escolas do Estado ficam sem aulas até a próxima sexta-feira (26).

A greve segue uma tendência nacional definido pelo calendário de mobilização previsto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Pelo país, a paralisação dura três dias enquanto no Estado será de uma semana.

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) Henrique Lopes, a medida foi necessária para ampliar a visibilidade do movimento já que o governo protela as negociações com a categoria.

Aline Marques da Silva

Cerca de 42 mil alunos em escolas estaduais ficarão sem aula esta semana diante de paralisação para reivindicar direitos

“A greve nacional foi chamada para três dias, mas precisamos dar mais visibilidade as nossas pautas de reivindicação que são reprimidas. Conversas e audiências com secretário já não resolvem”, aponta Lopes.

Ele lembra que desde 2012 questões como a implementação do piso salarial que deixaria os atuais R$1,4 mil e alcance os R$1,9 mil, o pagamento da hora atividade para professor contratado que corresponde a um terço do salário são reivindicações da categoria.

Além disso, a valorização do trabalhador e melhoria das condições de trabalho também fazer parte da pauta de exigências. Conforme o HiperNotícias já divulgou, 80 escolas encontram-se em situação precária, situação que prejudica professores e alunos.

VERBAS DA EDUCAÇÃO

Segundo Lopes, o Estado vem descumprindo determinações previstas na própria Constituição Estadual que prevê a aplicação do percentual de 35% do orçamento do Estado para a área da educação. Atualmente, a pasta recebe 25%, cerca de R$ 1,6 bilhão.

Se não bastasse, o recurso considerado pouco para o tanto que se tem que fazer, o presidente aponta o desvio de recursos da pasta para o Fundo de Previdência. “A educação tem que ser preservada, mas em Mato Grosso isso não acontece. O Fundo de Previdência, por exemplo, retira recursos na ordem de R$140 milhões da educação para pagar aposentados”, garante.

A categoria exige, ainda, a convocação dos aprovados no concurso realizado em 2010. Na época, eram aproximadamente 12 mil contratos temporários, número que conforme o levantamento do sindicato, não mudou tanto.

Hugo Dias/HiperNotícias

Categoria encampa também proposta de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação

“Por isso queremos a posse imediata dos aprovados. Faz tempo que eles aguardam sem garantia de que serão chamados. Hoje ainda há um numero excessivo de aulas a serem dadas e tão poucos professores”, assegura.

Já na pauta de reivindicação nacional está à aprovação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE) por parte do Senado que prevê a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área da educação e a destinação dos recursos do petróleo para a mesma rubrica.

SEMANA DE MANIFESTAÇÕES

Assim como as manifestações pelo país, os profissionais do Estado já organizam um ato público em frente ao Palácio Paiáguas na quinta-feira (25) enquanto na sexta-feira (26) será realizada uma assembléia para definir o rumo do movimento.

Além dos professores estaduais, a rede municipal também se engaja no movimento e deve suspende os trabalhos entre os dias 23 e 25 de abril.

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Hugo Dias/HiperNotícias

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Carlos Nunes 22/04/2013

E bom avisar todo o pessoal da Educação, da Saúde, etc. que todas aquelas promessas que esse governo prometeu NÃO VAI CUMPRIR - nenhuma delas. POR QUE? Porque a prioridade NÚMERO 1 é a Copa 2014 - todos os BILHÕES vão para as obras da Copa, só para ter 4 jogos. E depois que acabar a Copa; esse governo não vai cumprir nada, porque terá que pagar as dívidas. Esse dinheirão é emprestado do BNDES e da Caixa. Ou seja, o próximo governador já receberá uma grande dívida; aí vai ficar reclamando, dizendo que não sabia da nada. Hoje no jornal do meio dia da Record, foi entrevistado um cidadão sobre a tal da lei da eficiência pública. Na entrevista, foi mencionado discretamente que os maiores responsáveis pela calamidade SÃO OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS -tudo é culpa dos mesmos. Pois é, a corda arrebenta só do lado mais fraco e sempre tem que achar um bode expiatório. Quando o negócio vai estourar, culpam o trabalhador. Acho que a verdadeira culpa é colocar nos cargos de confianças, nomear pessoas totalmente despreradas, mas que são cabos-eleitorais de senadores, deputados, etc.; em vez de pegar os funcionários de carreira tarimbados, honestos, para dar conta do recado. Esse esquema está enterrando a Administração Pública em todo o Brasil. Eles loteam os cargos entre os partidos e cada um puxa a sardinha para o seu lado.

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