Todos os consumidores acabam pagando pelas ligações clandestinas de energia elétrica, conhecidas como gato ou gambiarras. Este ano foram constatadaos 18 mil casos de irregularidades no Estado.
O furto de energia elétrica é crime e pode levar o consumidor para a prisão. Porém, todos acabam pagando pelo prejuízo.
De um universo de 180 mil consumidores fiscalizados pela concessionária de energia elétrica Energisa, 18 mil consumidores foram flagrados com o uso de gambiarras.
Segundo Felipe Costa da Silva, gerente do departamento de Combate a Perda da concessionária, não há um perfil do consumidor ou região que se utiliza do método para diminuir o valor da fatura ou até mesmo zerá-las. “Fazemos fiscalizações todos os dias e registramos as irregularidades em pontos distintos. Desde locais de baixa renda, a indústrias e residências de luxo. Não há como determinar onde a prática é mais frequente”, afirmou.
O gerente conta que detectada a irregularidade a pessoa é notificada e o padrão de energia é regularizado para que meça o consumo corretamente. É feito o levantamento dos valores devidos pelo consumidor que deve ressarcir a empresa.
Além disso, ele passa a responder processo criminal pela adulteração praticada. Em alguns casos, quando detetectado o 'gato', os fiscais se descolam acompanhados por policiais civil que efetuam a prisão do usuário. O crime é afiançável.
O uso de ligações clandestinas seja em uma casa isolada em determinada região ou em uma área invadida onde todos se utilizam do método há uma sobrecarga da rede de energia, o que compromete a qualidade do serviço que chega as demais residências.
Esta sobrecarga pode ocasionar um curto circuito nos transformadores e o incêndio do mesmo. Fato que pode deixar os consumidores regulares sem energia elétrica.
“Nós temos um levantamento do consumo de cada região e os aparelhos instalados são determinados levando em conta este consumo. Se há uma sobrecarga, com gatos, ou uso de equipamentos perturbadores que desestabilizem o fornecimento de energia, o equipamento pode não suportar a demanda e ocorrer a queda de energia ou mesmo incêndio do transformados”, explica.
Alan Cosme/HiperNoticias
Áreia ocupada onde moradores utilizam os "gatos" para que energia chegue às casas
Felipe Silva explica que a ocorrência clandestina pode impactar também no bolso do consumidor, uma vez que há consumo, mas alguém está deixando de pagar e, quando ocorre o reajuste, a tarifa cobrada pela concessionária é repassada aos clientes. Há também o dano fiscal, pois uma conta que deixa de ser cobrada os impostos deixam de ser arrecadados e que poderiam ser revertidos para os serviços prestados à sociedade.
Além de todos os malefícios causados por pessoas que que tentam obter o serviço, mas não quer pagar por ele há também o risco à integridade física. As pessoas que alteram os equipamentos estão suscetíveis a descargas elétricas que podem causar graves danos dependendo da intensidade, levando até mesmo à morte.
Conforme explicou o gerente, todas as fiscalizações são feitas de acordo com a determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Como economizar consumo de energia
Ar-condicionado: os filtros devem ser lavados no mínimo uma vez por semana. Portas e janelas devem estar sempre fechadas quando o ar estiver ligado.
Ventiladores: quanto maiores as pás, maior o consumo. Portanto, os ventiladores pequenos, de mesa, tendem a gastar mesmo. Outro ponto importante: o ventilador refresca porque movimenta o ar, mas ele não baixa a temperatura do ambiente. Por isso, só deve permanecer ligado quando alguém estiver usando. Deixar o ventilador ligado com antecedência para tentar refrescar um ambiente só serve para desperdiçar energia.
Geladeiras e freezers: devem ficar longe o mais longe possível do fogão, fornos e outras fontes de calor. A borracha de vedação da porta precisa estar em boas condições, para o ar frio não escapar. As prateleiras devem ficar sem forros e é necessário evitar o abre e fecha. Avalie se o uso do freezer é realmente necessário neste período. Se for possível retirar os produtos para poder desligá-lo até o fim do ano, haverá redução no consumo de energia.
Iluminação: quanto mais luz natural, melhor. Lâmpadas fluorescentes ou LED são as mais econômicas.
Aparelhos em stand-by: é mais econômico desligar aparelhos direto nos botões e não apenas pelo controle remoto. Em geral, luzes indicativas acessas significam desperdício de energia. O mesmo vale para relógios que ficam piscando. Mas atenção! A geladeira deve ficar sempre ligada na tomada. O hábito de desligar a geladeira à noite pode provocar perda de alimentos e não gera economia de energia, pois o aparelho consome muito para recuperar as baixas temperaturas de manhã.
Ferro de passar roupa: quanto mais roupa acumulada, melhor. Peças grandes, como lençóis e toalhas, podem ser esticadas por baixo das demais na hora de passar. Tente estender as roupas para secar de forma que não formem dobras. Ao retirar do varal, o ideal é dobrar peça por peça, para que não amassem. Com isso, o trabalho de passar será muito mais fácil, rápido e econômico.
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Carlos Nunes 04/12/2016
Dizem que no Centrão de Cuiabá tem muitas casas invadidas até por traficantes, que instalam Luz e Água na gambiarra; já alertaram a Energisa quinhentas vezes: cortando essa mordomia de Luz e Água grátis, essa turma não fica no local, vai migrar pra outro lugar, mas a Energisa não toma nenhuma providência. Fica cega, surda e muda, enquanto isso os marginais usam essas casas como ponto de distribuição de drogas, guarda de material de furto e roubo, e outras coisitas mais...na verdade viram verdadeiras bocas de fumo. E boca de fumo é igual cabeça de Hidra, corta uma, aparecem duas, cortam duas, aparecem quatro. Cuiabá é uma cidade sitiada pela bandidagem, às custas das gambiarras dos imóveis.
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