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Cidades Terça-feira, 30 de Junho de 2020, 15:07 - A | A

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Terça-feira, 30 de Junho de 2020, 15h:07 - A | A

PANDEMIA NA ALDEIA

Com 5 novos casos, sobe para 25 número de índios Xavantes mortos pelo coronavírus

RHAYSSA CARVALHO

Cindo indígenas da comunidade Xavante morreram em decorrência do Coronavírus entre a tarde de segunda-feira (29) e a manhã desta terça-feira (30). Sem equipamento para proteção, e com falta de medicamentos básicos como dipirona, os indígenas sofrem com a Pandemia do novo Coronavírus mais que os não índios. A comunidade já perdeu 25 pessoas em 15 dias para o covid-19.

José Medeiros

índios/Ja Fui Floresta/José Medeiros

Mesmo com as mortes, os indígenas não têm recebido auxílio do governo federal e nem da Funai, órgãos responsáveis pela saúde dos indígenas. Segundo o um dos líderes dos Xavante, Rafael Werée, uma das 5 vítimas era o técnico de enfermagem Fabrício Oerewa, que atuava em Barra do Garças (509 km a leste da Capital) e faleceu na manhã está terça-feira (30). No total, 4 das vítimas eram homens e 1 mulher, a única que está internada na Capital. 

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Além das 5 mortes de hoje (30), no fim de semana foram registrados mais 9 óbitos pela doença e entre indígenas em Barra do Garças. Os indígenas correm um risco de vida por causa da imunidade baixa, somada a falta de leitos e a falta de atendimento à saúde, são os fatores para o número de mortalidade ter aumentado na comunidade. 

“Estamos sentindo muita dor pelo vidas e medo da doença. Não tem médico, não tem estrutura e muito menos uma campanha de conscientização para ajudar os Xavantes. Contamos com os artistas como o Marcos Palmeiras que abraçam a causa para arrecadar fundos e construir uma tenda e conseguir remédios para atender o nosso povo”.

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Fazem parte do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Xavante mais de 300 aldeias, onde moram cerca de 23 mil indígenas. O líder Rafael, afirma que falta até o mais básico, como dipirona, e outros remédios para tratar doenças como hipertensão e diabetes, o que leva os índios a cidade, aumentando o risco de contaminação. 

“Estamos sobrevivendo de doações, várias pessoas doaram máscara que vão vir de Goiânia. Mais precisamos de luva, avental e medicamentos. Toda ajuda é bem-vinda”, reforça o líder indígena.

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