A Polícia Cívil de Santo Antônio de Leverger (distante 36km de Cuiabá), juntamente com o Conselho Tutelar do município, investiga o caso de tentativa de estupro de vulnerável atribuído a dois irmãos contra uma menina de cinco anos.
O caso ocorreu na terça-feira (13) no bairro Altos do Leverger. Cinco crianças brincavam nos fundos de uma casa, quando uma adolescente de 12 anos teria pedido para uma menina de cinco anos tirasse a roupa para que seu irmão de nove de anos “ficasse” com ela.
“Quem começou tudo foi a menina de 12 anos. Ela queria primeiramente que o outro irmão dela ficasse com a vítima, mas ele não quis. Então ela falou para o nove anos ficar. A menina de 12 tirou a roupa e a calcinha da menina de cinco e o irmão dela ficou esfregando nas partes íntimas da menina de cinco anos”, comentou o delegado Fernando Fleury, titular da Delegacia de Leverger.
Após o ato, a criança de cinco anos teria sujado as nádegas com areia e a menina de 12 tentou lavar e acabou molhando a calcinha da criança que se vestiu e foi chorando pra casa. Lá ela se trancou no quarto e posteriormente contou aos pais o que havia acontecido.
“Rapidamente a Polícia Militar foi acionada. Da casa dela, a adolescente foi levada para a delegacia. Ela justificou o ato como brincadeira. A menina de cinco anos contou em detalhes o ocorrido e afirmou que não era a primeira vez que isso acontecia”, frisou o delegado.
O delegado também explicou que por se tratar de ato infracional cometido por crianças contra outra criança não cabe prisão. “Um dos autores é criança ele não é submetido ao procedimento de apreensão, não é autuado em delegacia. Foi apenas apresentado ao Conselho Tutelar para tomar medidas cabíveis e encaminhar ao Ministério Público. A adolescente foi encaminhada para a Promotoria da Infância. Por enquanto não sei qual medida, acredito que ela tenha sido liberada”, informou o delegado.
Fleury disse que pretende ouvir os pais das crianças envolvidas no fato para saber mais sobre o comportamento dos filhos. A reportagem tentou falar com as famílias, porém eles se recusaram passar informações, por telefone. “Nossa assessoria jurídica prefere por enquanto não falar sobre esse assunto. Aguardamos os encaminhamentos”, disse por telefone o pai da vítima de cinco anos.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.