"Eu acho que é o possível no momento, eu entendo que a gente precisa buscar um caminho de pacificação, o reestabelecimento da justiça. Temos que dar os passos possíveis, o que era possível politicamente era isso, então vamos avançar com esse passo (PL da Dosimetria) e pensar depois nos próximos", afirmou o governador.
Tarcísio foi um dos principais articuladores da versão original do texto, o chamado PL da Anistia, que acabou transformado no PL da Dosimetria pelo relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Foi também peça central para que a proposta tramitasse em regime de urgência na Câmara dos Deputados.
O PL da Anistia foi colocado em bloco com a PEC da Blindagem - movimento que desencadeou protestos em várias cidades do País e levou à estagnação das duas matérias. O texto acabou sendo reconfigurado para reduzir penas de condenados pelos atos de 8 de janeiro e pela tentativa de golpe de Estado, sem conceder anistia.
Apontado durante meses como o principal nome da direita para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026, Tarcísio foi avisado na semana passada de que Jair Bolsonaro escolheu Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como seu sucessor na disputa presidencial. Contudo, aliados do governador ainda acreditam que ele pode ser o candidato do grupo.
Agora, o texto do PL da Dosimetria está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O relator, Esperidião Amin (PP-SC), deve apresentar seu parecer na quarta-feira, 17, e já sinalizou a possibilidade de reinserir a anistia no relatório.
(Com Agência Estado)
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