Bibo, porém, rompeu a orientação. Nas redes sociais, disse que a bancada não tinha votos suficientes para cassar Glauber e que, por isso, apoiou o acordo. Segundo ele, manter o voto "não", como pediu Sóstenes, resultaria na absolvição total do deputado do PSOL.
"Não tínhamos votos suficientes para cassar Glauber Braga. O que eu queria era votar 'sim', como a maioria do PL votaria, mas depois mudaram porque Sóstenes disse 'não'. Esse voto 'não' faria com que, na vitória do 'não', Glauber Braga fosse totalmente absolvido e estaria rindo na nossa cara", afirmou o deputado em vídeo publicado no Instagram. "Eu sou a favor total da cassação, mas não tinha como."
Procurada, a assessoria de Sóstenes informou ao Estadão que a decisão de destituir Bibo está mantida e que ele já não consta mais nos quadros da liderança.
Glauber está suspenso por seis meses
Como mostrou o Estadão, a articulação para transformar a cassação em suspensão foi conduzida pelo líder do governo, José Guimarães (PT-CE), que atuou para convencer parlamentares a recuar da punição máxima. O plenário decidiu por 318 votos a favor do acordo e 141 contra - além de três abstenções.
Glauber foi acusado de agredir com chutes o então integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), Gabriel Costenaro, dentro da Câmara no ano passado. O deputado afirma que reagiu a insinuações sobre sua mãe, Saudade Braga, ex-prefeita de Nova Friburgo, que estava doente à época. Ela morreu 22 dias depois do episódio.
Durante os seis meses de suspensão, a cadeira de Glauber será ocupada pela ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ).
(Com Agência Estado)
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