O prefeito Miguel Vaz (Republicanos), de Lucas do Rio Verde (333 km de Cuiabá), é o prefeito mais bem avaliado de Mato Grosso entre as maiores cidades do Estado, com 83,5% de aprovação dos eleitores do município, contra apenas 10% de reprovação.
Os dados são da Tracking Pesquisas, que realizou uma rodada de pesquisas de avaliação dos prefeitos de sete das dez maiores cidades de Mato Grosso no mês de novembro e primeiros dias de dezembro, com exclusividade para HiperNotícias.
Em segundo lugar ficou o prefeito de Rondonópolis, Claudio Ferreira (PL), com 72,8% de aprovação, contra 18,8 de reprovação. Claudio Paisagista, como é conhecido popularmente, obteve o melhor desempenho entre os prefeitos de primeiro mandato avaliados no estudo.
O prefeito reeleito de Barra do Garças, Dr Adilson Gonçalves (União Progressista), ficou com a terceira melhor avaliação, com 67,5% de aprovação contra 19,3% de reprovação.
Em quarto lugar, mas também com uma avaliação considerada muito boa, aparece o prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL), com 62,5% de aprovação, contra 25,8% de reprovação.
Já o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), ficou com o antepenúltimo lugar, com uma aprovação de 54,8% e uma reprovação de 35,3%. Em abril, o prefeito da capital atingiu 79% de aprovação, ou seja, perdeu 25 pontos percentuais no período.
Em penúltimo lugar ficou a prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB), como uma aprovação de menos da metade da população: 47% de aprovação contra 36,3% de reprovação.
A pior avaliação foi registrada para a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), aprovada por apenas 38% dos eleitores e reprovada por 43,5%. Um dos principais gargalos da gestão Moretti é a falta d’água, problema que ela prometeu resolver durante a campanha.
SAÚDE PRESSIONA GESTÕES
A saúde pública foi apontada como o principal problema da maioria dos municípios avaliados, com exceção de Várzea Grande, onde a falta d’água foi apontada como o pior serviço oferecido pela administração. Já em Lucas do Rio Verde, o principal problema não foi relativo à gestão, mas ao custo de vida da cidade, considerado um dos mais caros do Estado.
As pesquisas demonstram que uma boa gestão não tem vínculo com partido ou ideologia, mas com capacidade de governar.
Um dado surpreendente presente em quatro das sete cidades analisadas foi que os eleitores entrevistados não souberam indicar nenhum serviço como o melhor oferecido pelas gestões.
As exceções ficaram com Barra do Garças, onde a educação se destacou positivamente e com Rondonópolis, onde a saúde foi apontada como o melhor e o pior serviço. Já em Lucas do Rio Verde, todos os serviços municipais, como saúde, educação, obras, zeladoria e guarda municipal receberam elogios superiores a 80%.
BOA GESTÃO NÃO TEM IDEOLOGIA
A rodada de pesquisas municipais demonstra também que uma boa gestão, ou uma gestão bem avaliada, não tem vínculo com partido ou ideologia, mas com capacidade de governar.
Dos sete prefeitos avaliados, por exemplo, quatro são governados pelo PL (Abílio em Cuiabá, Flávia em Várzea Grande, Claudio em Rondonópolis e Dorner em Sinop), sendo dois muito bem avaliados – casos de Rondonópolis e Sinop, que ficaram com a segunda e quarta melhores posições –- e dois entre os piores: Cuiabá em antepenúltimo e Várzea Grande em último.
Já o primeiro e terceiro lugares são Miguel Vaz, do Republicanos, e Dr Adilson, do União Progressista, partidos de centro-direita e cujos prefeitos mais moderados.
A pesquisa também traz outro dado relevante: dos prefeitos novatos, apenas Claudio Ferreira conseguiu apresentar um bom resultado no primeiro ano. Já os melhores desempenhos ficaram com os prefeitos de segundo mandato, casos de Lucas do Rio, Sinop e Barra do Garças, respectivamente primeiro, terceiro e quarto lugares.
METODOLOGIA
As pesquisas individuais foram realizadas entre os dias 13 de novembro e 4 de dezembro. Foram aplicadas 3.200 entrevistas no total, sendo 400 em cada um dos municípios de Barra do Garças, Cáceres, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis e Sinop, e 600 em Cuiabá e 600 Várzea Grande. As margens de erro foram de 5% nos municípios do interior e 4% em Cuiabá e Várzea Grande.
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