Quarta-feira, 03 de Dezembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

Brasil Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 21:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 01 de Dezembro de 2025, 21h:30 - A | A

STF proíbe candidaturas avulsas e reforça exigência de filiação partidária

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, impedir a possibilidade de candidaturas avulsas no sistema eleitoral brasileiro. A decisão foi tomada na última terça-feira, 25. Para o STF, o impedimento se fundamenta na Constituição Federal, que estabelece a filiação partidária como requisito para disputas eleitorais.

O caso foi relatado pelo ministro aposentado Luís Roberto Barroso e envolvia dois cidadãos que tentaram concorrer, sem filiação partidária, aos cargos de prefeito e vice-prefeito do Rio de Janeiro nas eleições de 2016.

Após terem o pedido negado em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, eles recorreram ao Supremo, alegando, entre outros pontos, violação aos princípios constitucionais da cidadania, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo político. Sustentavam também que o Pacto de São José da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário, impediria tal restrição.

No voto, o ministro relator destacou que, embora candidaturas avulsas existam em diversas democracias e possam ampliar as opções do eleitorado, "a Constituição de 1988 estabeleceu que a filiação partidária é condição obrigatória para que pessoas possam se candidatar em eleições".

Além disso, Barroso ressaltou que a jurisprudência do STF considera a vinculação dos candidatos a partidos políticos uma exigência fundamental para a organização e a integridade do sistema representativo brasileiro.

O ministro destacou ainda que o Congresso Nacional tem reiterado essa exigência, aprovando diversas leis eleitorais que fortalecem o papel central dos partidos no sistema político brasileiro, com o objetivo de reduzir a fragmentação e garantir a estabilidade da democracia.

Na conclusão, Barroso afirmou que não há um cenário de omissão inconstitucional que justifique a intervenção excepcional do Poder Judiciário. Ele reforçou que questionar a obrigatoriedade de vinculação a partidos políticos é legítimo, mas que qualquer mudança depende do Congresso, e não do STF.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros