Nesse colegiado, a expectativa é que se avaliasse em votação neste mês de agosto indicações para cargos de diretoria na Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na Agência Nacional de Petróleo (ANP) e na Agência Nacional de Mineração (ANM).
No Senado, o PL preside apenas mais uma comissão: a de Segurança Pública, comandada por Flávio Bolsonaro (RJ), filho do ex-presidente. Na Câmara, o partido tem ainda mais força e chefia os colegiados de Relações Exteriores, Segurança Pública, Turismo, Segurança Pública e Agricultura.
A Comissão de Saúde, por exemplo, pode ser um tema sensível. O PL chegou a ameaçar uma obstrução total no ano passado, mas a desaceleração dos trabalhos acabou sendo de forma parcial, com o partido decidindo manter os trabalhos na Comissão de Educação, por exemplo, que era comandada por Nikolas Ferreira (PL-MG).
Segundo o líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), a expectativa é não votar nada nesta semana, mas caberá ao presidente de cada comissão a decisão de parar os trabalhos ou não.
Mais cedo, oposicionistas anunciaram um "pacote da paz" para "abrandar" a relação entre os Três Poderes. Compõem o pacote uma anistia "ampla, geral e irrestrita" aos envolvidos no 8 de Janeiro, o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a proposta de emenda à Constituição (PEC) do fim do foro privilegiado.
O tom é de ameaça - ou as propostas serão votadas ou não haverá votações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. A ideia é ocupar as Mesas Diretoras das duas Casas e impedir que as sessões plenárias sejam iniciadas.
(Com Agência Estado)
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