"Nós, familiares, amigos e colegas de montanhismo de Edson Vandeira Costa, fotógrafo e escalador brasileiro de 36 anos, viemos, por meio desta, fazer um apelo urgente", disse a publicação. Procurado pelo Estadão, o Itamaraty, não se manifestou.
Vandeira iniciou a escalada junto com os peruanos Efraín Pretel Álonzo, da cidade de Huari, e Jesús Huerta Picón, de Caraz, que também estão desaparecidos. Eles estudam juntos no Centro de Estudos de Alta Montanha (CEAM), onde fazem curso de aspirante a guia da Federação Internacional de Associações de Guias de Montanha. O trio pretendia completar uma rota técnica de ascensão.
"Mobilizamos todos os recursos possíveis, em colaboração com autoridades peruanas e voluntários locais. No entanto, a região de difícil acesso e de condições climáticas severas. A operação necessita com urgência de apoio logístico mais robusto, incluindo um helicóptero especializado para varreduras aéreas em pontos críticos", diz a carta aberta encaminhada ao Itamaraty.
"Diante da gravidade da situação, apelamos pela atuação urgente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em parceria com a Embaixada do Brasil no Peru, para intensificar as buscas e garantir que os esforços sejam imediatos, coordenados e eficazes", consta ainda na publicação.
A carta aberta cita ainda que o contato direto e a pressão diplomática junto às autoridades peruanas são indispensáveis para garantir o progresso efetivo das expedições de resgate.
"Cada minuto perdido reduz as chances de um desfecho positivo, e não podemos permitir que a burocracia ou a falta de ação comprometam vidas", conforme consta na publicação.
A carta aberta foi assinada por familiares, amigos, a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME), a Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo (FEMESP), Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (FEEMERJ), Federação Paranaense de Montanhismo (FEPAM) e outras 14 entidades ligadas ao montanhismo brasileiro.
(Com Agência Estado)
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