O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis (4.310 em homens e 4.150 em mulheres). Esses valores correspondem a um risco estimado de 137,87 casos novos por milhão no sexo masculino e de 139,04 por milhão para o sexo feminino.
Graças aos avanços no tratamento do câncer infantil nas últimas décadas, atualmente mais de 84% das crianças com câncer sobrevivem 5 ou mais anos. Globalmente, esse é um aumento considerável desde meados da década de 1970, quando a taxa de sobrevida em 5 anos era de apenas 58%. Ainda assim, as taxas de sobrevida variam com o tipo de câncer e outros fatores.
Entre os principais tipos de câncer nessa faixa etária estão as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central.
Existem manifestações que despertam sinais de alerta como por exemplo palidez cutânea - mucosa, nódulos, caroços, ínguas, perda de peso, sudorese noturna, hematomas, edemas e tontura ou desmaios.
Assim como em adultos, o diagnóstico precoce é o principal fator na redução da mortalidade. Nas últimas décadas o avanço da medicina, aliado ao diagnóstico precoce e crescimento de centros especializados, tem levado mais crianças a cura com poucas sequelas e boa qualidade de vida.
(*) RAFAEL SODRÉ DE ARAGÃO é Cirurgião Oncológico e Cirurgião Geral do Hospital de Câncer de MT e Oncolog MD-MSc (CRM 6990/MT RQE 2794 RQE 5138).
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