Sergio Soares |
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É chegado mais um Natal?
Invariavelmente, nessa época, ressalta-se uma figura que domina as crianças e as famílias, na tentativa de impedir a propagação da sua real finalidade.
Fizeram do Papai Noel um símbolo de consumo, bondade, caridade, povoando a imaginação infantil, fazendo-as acreditar em alguém que distribui presentes na alegre noite de Natal.
É óbvio que tenho muito respeito pelas fantasias e sonhos infantis e este artigo não tem o propósito de atuar na pureza das crianças, mas serve como instrumento para a reflexão acerca do resgate do verdadeiro sentido do natal.
Nos dias atuais, Papai Noel parece ter mais valor do que o Papai do Céu...
A imagem do Papai Noel é recente, enquanto a do Papai do Céu é milenar. No início, o Papai Noel apresentou-se, inclusive, sob a forma de duende, evoluindo até chegar à forma do atual velhinho gordo e vestido de vermelho.
O Papai do Céu foi sempre o mesmo, desde o início.
Ninguém sabe quem são os filhos desse Papai Noel, a sua descendência. E, nós, sabemos de quem Papai do Céu é pai.
Papai Noel aparece somente uma vez. Enquanto o Papai do Céu é presença constante e diária em nossas vidas.
E, quando aparece, Papai Noel ganha os méritos por aquilo que fizemos a partir do nosso próprio esforço durante o ano todo.
Trabalhamos com muito sacrifício pessoal, familiar, para conquistarmos os nossos objetivos e, ao final, ao presentearmos alguém, até mesmo uma criança, dizermos que foi o Papai Noel quem presenteou.
Papai do Céu, diferentemente do Papai Noel, reconhece, com bênçãos sem medidas, o nosso trabalho árduo, os nossos sacrifícios.
A insistência do Papai Noel em aparecer sempre na mesma época, durante anos seguidos, sem perder seu vigor e a pompa, já que é velhinho, não passa de uma tentativa de ocupar o lugar cativo do Papai do Céu no cenário da história.
Aparece, justamente, no dia em que se comemora o nascimento do Papai do Céu e, ainda, sentado num trono que, certamente, tem outro dono, outro rei.
Durante esse dia, Papai Noel passa-se por um ser Onipotente e Onipresente, pois é capaz de estar em toda parte para entregar os brinquedos para milhares de crianças, em uma só noite.
Também demonstra ser Onisciente porque sabe o que as crianças desejam ganhar.
É chegado mais um Natal.
E, você, neste Natal, a quem atribui as graças recebidas ao longo do ano? Quem você parabenizaria por esta data especial? Papai Noel ou Papai do Céu?
(*) GEANDRE BUCAIR SANTOS é um apaixonado pelo Papai do Céu.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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